Os desconfortos causados pela poluição, como irritação dos olhos, alergias e doenças respiratórias, aliados aos prejuízos que os gases poluentes produzidos pelos veículos trazem ao meio ambiente são razões mais que suficientes para buscar alternativas para melhorar a qualidade do ar.
Uma dessas alternativas é fazer a revisão do escapamento e do sistema de exaustão do carro regularmente. “Para dirigir sem poluir o ar, é necessário efetuar manutenções preventivas nos sistemas de alimentação, ignição e exaustão do veículo, pelo menos, de três em três meses, alerta Álvaro Pinheiro, consultor técnico da Midas Auto Center.
O sistema de alimentação é composto pela bomba de combustível, bico injetor, filtro de combustível e regulador de pressão. A ignição inclui bobina, velas e cabos, e o sistema de exaustão é o escapamento.
Formado por coletor de escape, catalisador, abafador intermediário e silenciador traseiro, na maioria dos carros, o sistema de escapamento é muito susceptível à corrosão e, por isso, faz-se necessário checar, periodicamente, o estado de todos componentes, além de verificar seus pontos de fixação e substituir os coxins (pequenas peças de borracha que seguram o escapamento na carroceria ou nos ganchos de fixação) danificados.
Outros grandes inimigos do escapamento são os impactos na parte de baixo do veículo, comuns ao passar por lombadas ou buracos nas ruas das cidades, lembra Pinheiro. Sempre que o carro sofrer uma batida desse tipo, é interessante realizar, imediatamente, uma revisão do escapamento, pois isso pode minimizar os custos do serviço, aconselha.
Apesar de não interferir nos níveis de emissão de gases, os escapamento abertos também causam danos ao meio ambiente, já que contribuem para um outro tipo de poluição, a sonora, igualmente prejudicial.
Os veículos mais modernos contam com um grande aliado na defesa do meio ambiente, pois são equipados com catalisador, um componente que transforma os gases nocivos à saúde (por meio de catálise), em gases menos tóxicos, como resultado da queima do combustível dentro do motor. O catalisador hoje já é obrigatório segundo as leis que definem os limites máximos de emissão de gases poluentes.
Os carros mais novos também são menos nocivos ao meio ambiente, pois possuem um maior número de componentes eletrônicos e são rigorosamente controlados pelas montadoras no intuito de poluir menos. Observa Álvaro Pinheiro.
O grande problema é que a frota de veículos antigos e mal conservados ainda é muito grande. Segundo dados do DETRAN de São Paulo, na capital paulista a porcentagem de carros com zero a cinco anos é de apenas 24,48%, ou seja, menos de um quarto do total que circula diariamente pela cidade.
Outro item que pode interferir na emissão de gases poluentes e, conseqüentemente, na qualidade do ar, é a qualidade do combustível utilizado, já que, segundo o técnico da Midas, o combustível adulterado danifica irremediavelmente, os componentes internos do motor e do sistema de escape.
De acordo com as especificações do PROCONVE – Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, da CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), de São Paulo, a porcentagem permitida para a adição de álcool à gasolina é de 22%. Segundo a entidade, essa mistura provoca uma redução da ordem de 50% na emissão de monóxido de carbono.
Um carro bem regulado, além de poluir menos, economiza combustível e é mais seguro. Por isso, na Semana Mundial do Meio Ambiente, entre os dias 15 e 20 de agosto, as lojas Midas de São Paulo e da Grande São Paulo vão oferecer, gratuitamente, uma revisão completa do sistema de exaustão e escapamento mais uma regulagem de faróis a todos os motoristas que quiserem se tornar ecologicamente corretos. Para participar da promoção, basta ligar para a loja Midas mais próxima e agendar horário.
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