Rolinhos de papel higiênico todo mundo tem em casa! E o que fazer com eles? Aqui estão ótimas ideias para reaproveita-los com criatividade!
Se liga em Sustentabilidade
Cada pessoa consome, em média, 16,3 kg de alimentos vindos do mar todos os anos. Se você é do time dos adoradores de polvo, camarão e peixe, entre outros animais marinhos que já caíram no gosto dos amantes da culinária, saiba que você pode estar ingerindo plástico junto com essas comidas.
Duvida? O infográfico Oceans of Garbage: why people are eating their own trash, produzido pelo site MastersDegree.net*, apontou que a ciência já tem registros de, pelo menos, 260 espécies marinhas que estão se alimentando do plástico que os seres humanos andam jogando nos oceanos.
Isso porque as garrafas PET, sacolinhas, fraldas e embalagens de comida – entre tantos outros resíduos plásticos que descartamos no oceano ou mesmo na praia, como se fossem se desintegrar entre uma onda e outra – vão parar em alto-mar e se decompõem em pequenos pedaços, que são confundidos pelos animais marinhos com plânctons. Os bichos, então, comem o nosso lixo plástico que, por ironia do destino, está voltando para o nosso estômago.
E mais: o infográfico revelou que até mesmo os animais marinhos que não comem o plástico podem acabar ingerindo o material por tabela. Isso porque esses bichos podem se alimentar de outros seres vivos que engoliram o plástico. É o caso dos pequenos peixes-lanterna, por exemplo: estudo que avaliou centenas de exemplares da espécie encontrou cerca de 83 fragmentos plásticos no estômago de cada um desses peixes, que são um dos alimentos preferidos dos atuns e dourados – que, por sua vez, são presenças constantes no nosso prato.Sentiu o drama?
Confira o infográfico Oceans of Garbage: why people are eating their own trash, em inglês.
Foto: Reprodução/Oceans of Garbage
Origami é terapia em forma de coisa linda, né não? Me lembra muito o começo do blog que, pra quem não sabe, leva o nome de “Ideias de Fim de Semana” porque eram as coisinhas que eu fazia aqui pra casa no final de semana. Essas pequenas manualidades que eram uma terapia pra mim, para aliviar tensão de trabalho. Eu fazia coisas simples, mas que me ajudavam a ocupar a cabeça por um tempo e relaxar. E acho que esse descanso de mesa de origami é bem isso. Quero fazer logo 🙂
Quando o Estúdio Boo! (Que além de ter um trabalho ótimo tem um Twitter que super vale a pena seguir) me indicou esse link, eu tive vontade de parar o que eu tava fazendo na hora e começar a fazer o origami. É lindo demais, não é? Pode não parecer muito simples, mas com o passo a passo fica mais fácil, né? 🙂
De material a gente vai precisar de:
– Mistura feita com uma medida de cola branca para 1/3 de água
– Cola para tecido
– Tecido
– Cartolina cortada no tamanho 20 x 20 cm
– Tesoura
– Pincel
– Régua
– Caneta
Então usamos a cartolina como molde para recortar os quadrados de tecido. Então dá uma melecada no verso do tecido com a mistura de cola branca com água e deixa secar. Então é começar a dobrar como mostra nas fotos. Primeiro ao meio, vincando bem, depois partindo das laterais pro meio do tecido, marcando os vincos. Depois dobra as pontinhas como mostra na foto e coloca cola para tecido nas pontas e dobra novamente das pontas para o meio.
Depois vira e dobra como mostra nas fotos 7 e se prepara para brincar de encaixe 🙂 Vamos encaixar as pontinhas que estão com o lado avesso para dentro do “bolsinho” da outra peça. É pra deixar o “catavento” bem apertadinho e depois finalizar os “bolsinhos” com cola para tecido. Faça dois “cataventos” desse que um será a frente e outro o verso do apoio. Então é colocar um por cima do outro, alternando o canto das dobras para formar um quadrado.
Então é ir encaixando as pontinhas como mostra nas fotos e pronto. Você terá um lindo e terapêutico descanso de mesa 🙂 É uma gracinha, não é? Eu vou fazer o meu e se alguém fizer também, volta aqui pra me contar como é que foi 🙂
Você já ouviu falar na pequena Rachel Beckwith? Em seu aniversário de nove anos, a menina surpreendeu muitos adultos ao pedir de presente doações para a ONG internacional charity: water*, ao invés de brinquedos. Rachel criou um perfil na página da organização em que contava que descobriu que milhões de pessoas não vivem até o quinto aniversário por falta de água limpa e pediu aos seus familiares e conhecidos que a ajudassem a juntar US$ 300 para lutar contra essa realidade.
Infelizmente, por conta de um acidente de trânsito, Rachel morreu antes de completar os tão esperados nove anos, mas sua causa continua viva até hoje. Ao invés de US$ 300, a campanha da menina arrecadou mais de US$ 1 milhão (também por conta da repercussão que sua morte teve em todo o mundo) e desde julho, quando Rachel faleceu, a mãe da menina, Samantha Paul, promoveu outras ações de arrecadação, nos mesmos moldes, para a charity: water.
A mais recente delas, batizada de Rachel’s Birthday Wish for Sienna (O Desejo de Aniversário de Rachel para Sienna, em português), é inspirada na irmã mais nova da menina, Sienna, que completa três anos em 22/08. De acordo com Samantha, Rachel era muito apegada a bebê e iria desejar que as pessoas de todo o mundo a ajudassem a arrecadar US$ 90 mil para contribuir com as famílias que vivem no Camboja, na Ásia, sem acesso à água potável.
Que tal ajudar a celebrar o aniversário de três anos de Sienna de forma cidadã? A campanha está aberta a doações, aqui. Por enquanto, Sienna já ganhou mais de US$ 19 mil de aniversário – que, na verdade, serão um presente e tanto para os habitantes do Camboja. Será que a menina vai conseguir juntar os US$ 90 mil que deseja?
Isso é inovação social: Encontrar uma solução criativa para o bem da sociedade usando o tempo livre que os prisioneiros tem de sobra.
Uma prisão de Santa Rita do Sapucaí (MG) instalou 2 bicicletas que geram energia elétrica para a cidade durante a noite. A cada 3 dias de trabalho pedalando é reduzido 1 dia de pena para o prisioneiro. Com 10 bicicletas funcionando durante o dia é possível gerar energia para iluminar uma avenida inteira durante a noite. É uma ideia para se aplaudir de pé.
Brazil inmates cycle to freedom by generating… por euronews-en
A partir da coleta seletiva de resíduos recicláveis em vários bairros de Crato, cinco agentes recicladores irão receber carrinhos elétricos destinados ao projeto de melhoramento do meio ambiente. O equipamento, que tem custo estimado de R$ 10 mil, foi doado pela Organização Não Governamental Compromisso Empresarial Para a Reciclagem (Cempre), mantida por diversas empresas multinacionais e com atuação e credibilidade internacional.
A iniciativa, que é pioneira no Estado do Ceará, deverá ampliar a coleta e melhorar a renda mensal dos catadores. Para conhecer o trabalho de reciclagem, já realizado na região do Cariri, há cerca de 15 dias a entidade enviou consultores aos Municípios de Crato, Santana do Cariri e, também, Nova Olinda.
Por estarem à frente na organização das atividades, contar com a Associação dos Agentes Recicladores de Crato (AARC) e apresentar projeto e resultados vencedores na categoria Coleta Seletiva, – durante a Feira Internacional e Industrial do Meio Ambiente, realizada pela Associação Brasileira de Indústria Pet (ABIPET), ainda em 2010, no Estado de São Paulo -, os recicladores cratenses chamaram a atenção da Cempre. Atualmente, os agentes recolhem o material em carrinhos manuais, doados pela Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano ou o acumulam em sacos de estopa, carregando-os nos ombros.
Entretanto, devido à topografia local ser bastante irregular, o trabalho de coleta de material reciclável não tem obtido o sucesso esperado. Mensalmente, os agentes recicladores retiram do meio ambiente cerca de dez toneladas de resíduos. Ao todo, 24 trabalhadores estão cadastrados na AARC. As ações são realizadas desde 2005, por meio da sensibilização da população.
Cada agente associado faz sua produção. Semanalmente, eles recebem os valores obtidos com a venda do material. Com aquisição dos carrinhos elétricos, a expectativa é de que sejam recolhidas 13 toneladas de resíduos por mês.
Segundo o presidente da AARC, José Barbosa de Sousa, o lucro dos catadores chega a ser de até R$180 por semana, dependendo da quantidade de resíduo recolhida. Ele diz que os carrinhos elétricos irão viabilizar a coleta seletiva de lixo no Município. “Apesar de não suportar muito peso, os carrinhos elétricos vão nos ajudar bastante. O trabalho vai ficar mais leve e mais eficiente. A gente espera melhorar nossa produção em até 25%”, afirma.
A expectativa é que nos próximos três meses o equipamento já esteja sendo utilizado pelos catadores locais. A Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano planeja, junto aos parceiros, retomar os projetos de coleta seletiva nos bairros mais populosos. Para atuar com carrinhos elétricos, a AARC irá capacitar oito agentes recicladores. De acordo com a secretária da pasta, Lívia França Aguiar, a doação do equipamento terá reflexo direto na gestão dos resíduos sólidos no Município. “A coleta seletiva no Crato ainda é um projeto piloto, mas que gera benefícios positivos para o meio ambiente. Por isso, iremos buscar parcerias que fortaleçam o seguimento”, revela ela.
Atualmente, a coleta de resíduos sólidos no Crato é realizada de forma mista. Sendo que a maior parte do serviço é feito por uma empresa privada, contratada por meio de licitação. Por mês, a administração investe R$180 mil na limpeza pública. Ao todo, o Município é responsável pela produção mensal de 1.900 toneladas de resíduos sólidos domiciliares e comerciais. Além de outras 360 toneladas de poldas de árvores.
Planos de Resíduos
De acordo com a Lei Federal 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), até 2014 todos os Estados e Municípios deverão elaborar seus Planos de Resíduos Sólidos. Apesar de ainda manter um lixão, no Distrito de Ponta da Serra, o Crato está incluído nos 11 Municípios que compõe o projeto do Aterro Consorciado do Cariri, que será construído, com recursos do Banco Mundial para o Desenvolvimento (Bird), em Caririaçu. No momento, a Semace está realizando a analise do Estudo do Impacto Ambiental (AIA). Somente a partir do resultado da avaliação, a Secretaria das Cidades, responsável pela execução da obra, irá realizar audiências públicas nos Municípios beneficiados pelo aterro. O equipamento terá capacidade para receber a demanda de resíduos sólidos nos próximos 20 anos.
Mais informações:
Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano
Endereço: Rua 7 de Setembro, Bairro: São Miguel
Centro Administrativo
Telefone: (88) 3521.6425
Seminário orienta gestores sobre o último mandato
Na ocasião, os diversos gestores municipais presentes tiraram dúvidas e apresentaram as suas demandas no auditório da Aprece
A Associação dos Municípios do Ceará sediou, ontem, o Seminário Nacional de Controle de Contas da União e dos Municípios: Fiscalização e Orientações de Final de Mandato. A iniciativa, realizada em parceria pela Aprece, Confederação Nacional dos Municípios e Tribunal de Contas da União, foi direcionada a prefeitos e prefeitas, controladores internos, assessores jurídicos, secretários de finanças e planejamento.
Teve como objetivo oferecer informações, suporte e orientação em relação às questões e demandas envolvendo a efetiva aplicação da legislação fiscal e das demandas de controle, efetivando em qualidade da administração pública municipal.
O evento contou com a participação da secretária de Controle Externo do TCU, Shirley Gildene Brito Cavalcante. Ela abordou os principais procedimentos, exigências e controles que a municipalidade deve ter em relação ao TCU, acomodando a orientação em relação às práticas adequadas de final de mandato.
Segundo ela, o encontro foi uma oportunidade de reforçar a parceria do Tribunal com os Municípios e também uma possibilidade para que a corte de contas da União oferecesse orientações básicas e indispensáveis para o fechamento financeiro de 2012. “Nós precisamos capacitar o gestor municipal para que ele possa finalizar o mandato de forma correta”, enfatiza.
Ela destacou, como prioridade, o cuidado que os prefeitos devem ter quanto aos contratos de repasse e convênio que apenas finalizam em 2013. “Os contratos que não terão condições de acabar em 2012 carecem de maior atenção por parte dos gestores. Neste caso eles devem, ao deixar o cargo, anexar toda a documentação necessária para que o novo prefeito efetive a prestação de contas e, assim, evite alguma punição posterior”.
O coordenador técnico da Aprece, Talles Gomes, disse que este foi um momento para os gestores fiquem informados e para o processo de transição acontecer de maneira tranquila. “Vamos consultar os Municípios. Se ainda houver necessidade de mais esclarecimentos, vamos ver de que forma poderá ser resolvido”, finaliza.
Mais informações:
Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece)
Av. Oliveira Paiva, 2621 – Seis Bocas – Fortaleza
Fone: (85) 4006.4000
Não tem mais volta. As tecnologias limpas – aquelas que não queimam combustível fóssil – serão o futuro do planeta quando o assunto for geração de energia elétrica. E, nessa onda, a produção eólica e solar sai na frente, representando importantes fatias na matriz energética de vários países europeus, como Espanha, Alemanha e Portugal, além dos Estados Unidos. Também está na dianteira quem conseguiu vislumbrar essa realidade, quando havia apenas teorias, e preparou-se para produzir energia sem agredir o meio ambiente. No Ceará, um dos locais no mundo com maior potencial energético (limpo), um ‘cabeça chata’ pretende mostrar que o estado, além de abençoado pela natureza, é capaz de desenvolver tecnologia de ponta.
À prova de apagão
Se o conceito de sustentabilidade estivesse presente nas escolas de forma efetiva, certamente teríamos mais adultos engajados nas questões ambientais. A educação é um dos principais vetores de conscientização social, e a escola, um ambiente fundamental para ser palco desse novo pensar e agir, revendo padrões de produção e consumo. Algumas instituições de ensino já incluem no projeto pedagógico essas lições sobre o desenvolvimento sustentável, como o exemplo da Green School, em Bali (http://www.respostassustentaveis.com.br/blog/licoes-de-sustentabilidade/), que mostramos aqui no blog.
Aqui no Brasil já temos alguns bons exemplos de escolas integrando atitudes responsáveis ao seu espaço, como o projeto EP+20+5, da Escola Parque, no Rio. Ela criou o GAEP (Grupo Ambiental da Escola Parque) e dele nasceu o projeto, que é um plano colaborativo de metas pela sustentabilidade, produzido pelos próprios alunos e organizado por professores. A ideia é pensar em soluções para tornar a escola mais sustentável num prazo de cinco anos. O projeto, organizado em temas, abrange Transporte e Mobilidade, Alimentação, Energia, Água, Resíduos e Materiais e Biodiversidade.
Alunos da Educação Infantil em aula de cultivo e contato com a terra/EP+20+5 / Foto: EP/Divulgação
O colégio estadual Erich Walter Heine foi no país a primeira escola construída segundo preceitos de equilíbrio com o meio ambiente. Situada no Rio de Janeiro, a escola, inaugurada em maio de 2011, teve seu projeto arquitetônico desenvolvido numa parceria público-privada, aproveitando as características naturais do local.
Priorizando a iluminação natural, o reaproveitamento das águas captadas das chuvas e a implantação de um telhado verde, que ajuda na climatização dos ambientes, o colégio conquistou o selo Leed (Leadership in Energy and Envorimental Design), sendo uma das 120 escolas reconhecidas pelo Green Building Council, entidade regulamentadora da certificação.
C E. Erich Walter Heine, em Santa Cruz / Foto: divulgação
Há poucos mais de uma semana, foi inaugurada em São Paulo a escola estadual Ilha da Juventude, que conquistou o certificado AQUA (Alta Qualidade Ambiental) através da Fundação Vanzolini, gerida pela USP. O certificado é concedido a projetos arquitetônicos que seguem padrões sustentáveis desde a concepção da obra até a utilização do prédio. O modelo deverá ser aproveitado para a construção de mais três projetos, já em fase de execução.
Pensar na questão do equilíbrio com o meio ambiente, fazendo da escola um ambiente gerador de novas possibilidades, incentiva o movimento de transformar primeiro a si mesmo e depois a realidade onde se vive. Confira o infográfico abaixo, preparado pelo site Nova Escola, da Editora Abril, que sugere e explica atitudes a serem implementadas em escolas que busquem um ambiente mais responsável: