Jovens de São Paulo constroem bicicletas de bambu

Todos os dias, um grupo de 12 jovens bate ponto no Centro Educacional Unificado (CEU) Jardim Paulistano, zona norte de São Paulo. Logo de manhã, já começam a desamarrar pacotes de bambu. Com uma cola natural, feita ali mesmo, juntam os pedaços, formando quadros triangulares. Três horas de secagem e outras peças são acopladas. Rodas, câmbio, catracas, guidão e aí está: uma bicicleta novinha, para um dos 4,6 mil alunos da rede municipal ir e voltar da escola pedalando.

É assim que funciona a primeira e única “fábrica” de bicicletas de bambu de São Paulo. Ocupando dois andares de um CEU, ela é peça essencial do projeto “Escolas de Bicicletas”, que prevê que, até o fim do ano, cem alunos de 12 a 14 anos em cada um dos 46 CEUs se desloquem para a escola em comboios de bicicletas, acompanhados por monitores. Hoje, cerca de 500 crianças já pedalam nesse esquema. E todas as bicicletas saem das mãos dos 12 jovens do Jardim Paulistano.

A fábrica tem capacidade de produção de cerca de 50 bicicletas por dia e, desde o início da operação, em março, já construiu 1,5 mil. Serão 4.680 até novembro. Segundo o coordenador do projeto, Daniel Guth, a opção pelo bambu não é à toa. “Nossa ideia não é apenas colocar bicicletas na rua, mas também conscientizar as crianças sobre conceitos como sustentabilidade e ambientalismo. O bambu gasta muito menos energia do que o alumínio e é produzido bem perto daqui, em Bragança Paulista, o que diminui os custos com transporte. A pegada de carbono é muito pequena.”

Durabilidade

Guth também garante que o material é resistente. Segundo ele, testes de resistência foram feitos a pedido da Prefeitura antes do início do projeto e cada bicicleta aguentou, em média, 1,6 tonelada antes de o bambu começar a rachar. “Essas bicicletas podem durar até 20 anos”, diz o designer carioca Flávio Deslandes, que concebeu a bicicleta. Ele mora na Dinamarca há mais de uma década, projeta bikes de bambu desde 1995, e desenhou o modelo do CEU especialmente para o programa municipal.

Toda a fabricação das bicicletas e dos bicicletários nos CEUs, além do treinamento dos alunos, está orçada em R$ 3,1 milhões. Os jovens recebem salário do Instituto Parada Vital, entidade contratada para o projeto. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

Fonte

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Ideias para mimar seu gato

Como hoje é sexta feira 13, dia conhecido pelos maus tratos a gatos pretos, resolvi fazer um post especial para quem tem e ama seus bichanos!

Monitor velho serve de casa!

 

 

O presente perfeito para o seu gato: chaise longue de papelão! E o melhor é que você mesmo pode fazer.

 

Peguei essa ótima idéia de arranhador caseiro no Design Sponge. Além de ser super útil e simples, é uma forma de reaproveitar materiais. Tudo que você precisa é um bom estilete, régua, caixas de papelão (de diferentes tamanhos e tipos) e material para fazer o acabamento. O resultado depende da sua habilidade manual e criatividade.


– Escolha uma altura para o arranhador (a da foto é de aproximadamente 10 cm)
– Meça e corte o papelão em tiras com a mesma largura. Corte de modo que as nervuras internas do papelão fiquem no sentido horizontal.
– Comece enrolando as faixas, dobrando a cada ondulação. O Papelão vai enrolar naturalmente.
– Enrole uma faixa de modo que fique bem apertada e prenda com a fita crepe. Esse será o núcleo do arranhador.
– Adicione uma nova tira e prenda com dois pedaços de fita. Escolha qual lado ficará para cima e certifique-se de que ele fique regular.
– Prenda cada nova tira no final da anterior e mantenha o rolo bem apertado.
– Faça o acabamento com papel de presente, papel de revista, plotter adesivo, tecido, etc…
– Coloque no chão e chame seu amigo de unhas afiadas.
– Espalhe catnip (opcional) e torça para que seu gato goste!

 

Gostou? Se quiser outras ideias do blog Reino da Almofada!

País discute no Mercosul ações de sustentabilidade ambiental

O Ministério do Meio Ambiente mantém reuniões nesta semana com delegações do Uruguai e da Argentina para discutir medidas e ações a serem desenvolvidas na área de sustentabilidade ambiental. As reuniões fazem parte do Programa de Apoio ao Aprofundamento do Processo e Integração Econômica e Desenvolvimento Sustentável do Mercosul (Econormas).

O programa prevê investimento da ordem de 18 milhões de euros (R$ 44,9 milhões). Desse total, 6 milhões de euros (R$ 14,9 milhões) serão desembolsados pelos países integrantes do Mercosul. O restante é assegurado pela União Europeia. O projeto visa garantir a melhoria da qualidade e da segurança dos produtos do bloco econômico, a promoção do crescimento aliado à gestão sustentável de recursos e estimular as ações de proteção ambiental.

Entre as medidas que serão discutidas durante esta semana, estão o contrato para intervenção ambiental em pequenas e médias empresas, a definição da campanha de divulgação e as diretrizes para realização de oficinas sobre práticas na área de gestão ambiental e produção sustentável.

A cooperação viabilizará medidas em quatro frentes de atuação: promoção da produção e consumo sustentáveis; luta contra a desertificação e os efeitos da seca; avanços para a implantação do Sistema Global Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS) e convergência da base normativa e regulamentária de produtos em áreas específicas selecionadas e criação de capacidades regionais de avaliação de conformidade.