Porta moedas reciclado

Mais um passo-a-passo de reciclagem com artesanato que ensina a transformar uma caixa de leite num gracioso porta-moedas. Eu fiz um tutorial pra vocês e quero ver muita gente incrementando essa dica.

Use uma estampa especial para que o seu projeto fique exclusivo.

Tudo que é necessário para esse projeto é:

  • uma caixa de leite tetrapack
  • tecido de algodão estampado
  • cola universal ou cola de contato
  • cola quente
  • tesoura

 

Abra a caixa de leite e limpe bem

 

Abra a caixa de leite cortando uma beiradinha das duas bordas e lave muito bem. Deixe secar.
Dobre as laterais da caixa para dentro formando um V, como na imagem. Dobre as laterais da caixa para dentro

 

Observe como ficará o formato final

 

Veja como fica depois de dobradas as laterais.
Corte fora o topo da caixa onde está a abertura para o leite e forme uma aba. Veja a imagem. Corte o topo da caixa onde está a abertura do leite

 

Coloque a caixa sobre o tecido para medir o tamanho exato

 

Coloque a caixa sobre o tecido e meça o tamanho necessário para revestir. Corte o tecido.
Passe a cola de contato na caixa conforme as instruções do fabricante. Faça uma lado de cada vez. Passe cola na caixa

 

Pressione o tecido para fixar na caixa

 

Pressione bem o tecido para fixar na caixa. Cole todas as laterais.
Cole as abas que ficaram, dobrando para dentro da caixa. Segure com firmeza para fixar o tecido. Cole as abas para dentro da caixa

 

Revista a aba do porta-moedas também Cole o tecido na aba do porta-moedas revestindo totalmente. Depois ponha um peso bem grande sobre a caixa e espere secar por pelo menos 2 horas.
Depois de seca a cola, dobre a parte de baixo da caixa até chegar na altura da aba. Nessa parte interna coloque cola quente nas bordas e junte. Dobre a parte de baixo da caixa e cole a parte interna com cola quente

 

Cole o velcro de um lado

 

Cole um pedaço pequeno de velcro na parte da carteira mas use aqui preferencialmente cola de contato.
Cole a outra parte do velcro na aba do porta-moedas. Use cola de contato também. Cole a outra parte do velcro na aba

 

Aí está o porta-moedas, com dois compartimentos

 

Aí está o porta-moedas pronto, com dois compartimentos para suas moedas.
Vejam que fofo o meu porta-moedas ficou. Pequeno mas com o tamanho exato para guardar as moedas. Vejam que fofo o meu porta-moedas ficou

 

 

Cabe direitinho na bolsa.

Do tamanho exato que um porta-moedas precisa ter

 

Gente, eu adoro o resultado desse projeto. Fica tão fofo, perfeito para fazer e presentear as amigas. O grande segredo é escolher uma estampa bonita e que dá o charme especial ao trabalho.

Dica especial

  • Em vez do velcro, use dois botões bem transados presos com um elástico. Dá um toque extra.
  • Se preferir, também é possível revestir a caixa de tetrapack com gravuras usando a técnica da decoupagem.

Quero ver vocês reproduzindo esse projeto, criando e inventando.

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Seja sustentável, use o jornal para fazer o seu saquinho de lixo

 

Com o fim da distribuição de sacolinhas plásticas nos supermercados de São Paulo, muitas pessoas reclamaram por não ter mais onde acondicionar o lixo. Uma boa solução para o descarte dos resíduos, em vez de comprar o sacos plásticos, pode ser o recipiente feito com jornal de ontem. Veja como é fácil

Para cada saquinho, use um caderno de jornal – em média, quatro folhas. Esse cuidado serve para evitar o vazamento de líquidos. Depois de abri-lo, dobre-o como mostram as fotos: trazendo uma das pontas superiores até o limite da base oposta

Separe a metade das folhas recém-dobradas e encaixe entre elas a parte retangular que sobrou, dobrando-a no limite, como nas imagens…

 

… o jornal ficará com o formato de um triângulo

 

 Agora, dobre a ponta do triângulo fazendo com que ela se alinhe ao ponto médio da lateral onde foram encaixadas as sobras do jornal

 

Em seguida, vire a dobradura para baixo, deixando a parte “lisa” voltada para cima

 

O jornal, posicionado com a parte sem dobras para cima, vai apresentar uma lateral reta e fechada, limitada por uma ponta de cada lado. Uma dessas extremidades é mais pontiaguda e deve ser dobrada até o limite oposto mais distante (foto à esq.). A dobradura deve ficar como na imagem à direita…

… agora, posicione o “copinho” com a lateral voltada para você, para facilitar as últimas etapas

 Pegue a metade das folhas que formam o triângulo superior e as encaixe no vão deixado pela dobradura recém feita (vide fotos)

 

 Vire novamente o conjunto.

 e encaixe as folhas restantes do triângulo superior no vão deste lado

 

 O saquinho está pronto!

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8 ações criativas de jardinagem de guerrilha pelo mundo

Para levar um pouco de verde às ruas, como forma de protesto contra a má preservação do espaço público, ou só para botar um sorriso no rosto de alguém, a jardinagem de guerrilha é um movimento que chama atenção e faz diferença (ainda que temporariamente)

No meio do caminho, uma flor

Não importa se você está dirigindo um carro, andando de bicicleta ou gastando a sola do sapato, é simplesmente impossível não se enfurecer com os buracos no meio do caminho. Indignado com o péssimo estado de algumas ruas e calçadas de Londres, o ciclista Steve Wheen resolveu alertar quem passa despercebido por uma dessas fendas de uma forma elegante e bem mais agradável visualmente do que a prática popular de colocar um pedaço de madeira ou um cabo de vassoura no lugar.

Ele transformou os feiosos e perigosos buracos em micro jardins – alguns levam até miniaturas de mobiliários urbanos, como bancos, cabines de telefone e hidrantes. Por suas intervenções, Wheen ficou conhecido como The Pothole Gardener(“Jardineiro de buracos”, em tradução livre). Ele mantém um site com fotos de suas pequenas criações, onde diz: “Meus jardins são uma maneira de transformar algo muito ruim, como um buraco, em algo um pouco mais feliz que leva as pessoas a sorrir mas também a questionar o ambiente em que vivem e como elas podem mudá-lo”.

 

Intervenção de jardinagem de guerrilha de Steve Wheen

Natureza “implantada” em Madri

Chamando a atenção para a falta de espaços verdes no centro de Madri, o grupo de intervação urbana Luzinterruptus saiu às ruas para protestar e proteger as ervas daninhas e pequenas plantinhas que brotam em fendas no meio do concreto. A intervenção de jardinagem de guerrilha ocorreu no dia 5 de maio à meia-noite de Malasaña para Lavapiés, deixando para trás um total de 50 pequenos ecossistemas nas áreas mais duras e mais cinzas da cidade. Em alguns lugares eles protegeram as plantas existentes, cobrinda-os com estufas portáteis e em outros casos, eles plantaram mudas resistentes na esperança de que elas criariam raiz e alguém notaria. Para deixar mais divertido o cenário, pequenos animais de brinquedo acompanharam as plantas, como se estivesse num refúgio iluminado com luzes
Jardinagem de guerrilha do grupo Luzinterruptus, em Berlim

Posterchild: preenchendo o vazio

Canadá também tem sua cota no ativismo de floricultura urbana. Em 2009, em Toronto, o artista de rua Posterchild começou a transformar caixas de jornais abandonados em vasos de flores. Fazia anos que as caixas, espalhadas por tordas a cidade, estavam vazias, ocupando espaço valioso nas calçadas. Posterhild percebeu que pichadores usavam frequentemente as caixas para atos de vandalismo urbano, e pensou como o interior poderia ser usado para benefício público. Num piscar de olhos, ele deixou a cidade mais bonita.
Jardinagem de guerrilha de Posterchild

Cabeça florida

Em seu projeto de jardinagem de guerrilha, a artista inglesa Anna Garforth une natureza e reciclagem, ao dar vida nova a jarros de plástico de leite vazios que iriam para o lixo. Com cores vibrantes, como verde laranja, e traços no estilo tribal ela transformar as embalagens numa espécie de totem, chamado “jardineiro cabeça”, recheado de samambaias cujas folhas caem delicadamente dos postes de luz da cidade. Uma forma de dar um toque de distração verde para os pedestres em contraste ao ambiente cinzento do centro urbano.
Projeto de jardinagem de guerrilha, a artista inglesa Anna Garforth

Arranjo publicitário

Quando liberados, cartazes de propaganda podem se multiplicar pelas paredes e postes das ruas de forma tão rápida e intensa a ponto de causar poluição visual. Em Toronto, no Canadá, os amigos Eric Cheung e Sean Martindale encontraram nesses papeis colados uns sobre os outros a tela ideal para fazer sua arte: basicamente eles usam os cartazes publicitários antigos para criar pequenos bolsões onde inserem plantas e flores. As plantas de bolso, como foram chamadas, ajudam a mudar a paisagem urbana de forma inusitada e muito divertida, ainda que temporariamente.
Jardinagem de guerrilha de Eric Cheung e Sean Martindale, em Toronto, Canadá

Arranjo publicitário

Quando liberados, cartazes de propaganda podem se multiplicar pelas paredes e postes das ruas de forma tão rápida e intensa a ponto de causar poluição visual. Em Toronto, no Canadá, os amigos Eric Cheung e Sean Martindale encontraram nesses papeis colados uns sobre os outros a tela ideal para fazer sua arte: basicamente eles usam os cartazes publicitários antigos para criar pequenos bolsões onde inserem plantas e flores. As plantas de bolso, como foram chamadas, ajudam a mudar a paisagem urbana de forma inusitada e muito divertida, ainda que temporariamente.
Jardinagem de guerrilha de Eric Cheung e Sean Martindale, em Toronto, Canadá

Vasos negligenciados

Às vezes, pequenas coisas podem fazer as pessoas pensarem sobre as questões importantes que nem sempre recebem a atenção devida no corre-corre diário. Foi com essa ideia em mente, que o artista Sean Martindale ( o mesmo das plantas de bolso) convidou artistas locais, designers e jardineiros e pediu-lhes para prestar alguma atenção aos canteiros e vasos negligenciados nas suas ruas e revitalizá-los com a sua própria instalação original. Em 24 horas, 30 instalações brotaram na cidade, uma mais surpreendente que a outra.
Jardinagem de guerrilha Sean Martindale, em Toronto, Canadá

Horta (quase) particular

Um experimento para utilizar o espaço urbano para a produção de alimentos. O Gemüsekorb (“cesta de legumes”) é um projeto de moradores de Berlim que cria jardins móveis em carrinhos de compras abandonados. Eles plantam de tudo, desde flores à temperos, tomate, batatas. Segundo o site oficial, em 2010, dois carrinhos geraram três variedades de batatas típicas alemãs, o Rübchen Telltower, alface, e duas variedades de rabanetes europeus. De tão curioso, em 2011, foi realizada uma oficina para ensinar as pessoas a fazer o seu próprio jardim móvel e cuidar bem dele.
Jardinagem de guerrilha do Gemüsekorb, em Berlim

Urbanbuds: jardins com alça

Que tal plantar não só um jardim, mas uma horta inteira e carregar para onde você for, tudo dentro de uma mala? Gionata Gatto transformou essa ideia em realidade, criando malas cheias de terra fértil para cultivo de vegetais e frutos. Cada uma delas permite o crescimento de cerca de trinta e seis diferentes plantas, que podem desenvolver verticalmente ao longo do tecido. Segundo o artista, o “Urbanbud” usa o conceito de alimentos como um sinal de identidade cultural, uma bagagem que se carrega desde o nascimento. Cada pessoa tem seu próprio gosto e suas preferências na escolha das sementes para plantar e o bacana é que neste tipo de atividade cada um pode visualizar sua personalidade através da jardinagem.
Jardinagem de guerrilha Urbanbuds

Metade dos brasileiros não se preocupa com desperdício de água

Uma pesquisa realizada pela ONG internacional WWF cujos resultados foram divulgados nesta terça-feira apontou que 48% dos brasileiros reconhece que consome água sem se preocupar com o desperdício e 30% afirma demorar mais de 10 minutos no banho.

Além disso, 45% admite que não adota nenhuma medida que possa reduzir o consumo de água, como a de fechar a torneira enquanto escova os dentes. Diante desse consumo sem controle, 80% dos brasileiros reconhece que poderá ter problemas de fornecimento de água no futuro, e 68% admite que o desperdício será a principal causa do problema.

Segundo a pesquisa, que a WWF encomendou ao Ibope e que em novembro do ano passado ouviu 2.002 pessoas em 26 Estados, o brasileiro não só admite que desperdiça água mesmo estando consciente que têm que economizar, mas também não coloca em prática medidas que conhece e que ajudariam a reduzir o consumo.

O mais grave é que uma pesquisa parecida realizada há cinco anos mostrou que a preocupação era maior naquela época. Em 2006, apenas 37% disse consumir água sem se preocupar com o desperdício e 18% admitiu demorar mais de dez minutos no banho. Segundo o coordenador do Programa Água para a Vida do WWF-Brasil, Glauco Kimura de Freitas, uma pessoa gasta 100 l de água em um banho de 10 minutos.

Embora a agricultura consuma 70% da água usada no País, o 81% dos entrevistados considera que os maiores consumidores são a indústria e as residências. A pesquisa mostrou, além disso, que 67% das residências brasileiras enfrenta algum tipo de problema por falta de água e que o recurso já é pouco em 29% dos domicílios da região Nordeste.

Segundo dados da ONG, o consumo médio de água do brasileiro é de 185 l diários por habitante, abaixo do europeu (200 l), mas muito superior ao de regiões em que o recurso é pouco, como o próprio Nordeste (100 l) e África Subsaariana (menos de 50 l).

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DIY: Suporte para Carregar o Celular

(1) O grande segredo desse DIY é descobrir que o suporte para carregar celular é feito a partir de uma embalagem plástica reutilizada – o que, aliás, torna a ideia ainda mais genial! Então, para fazê-lo, basta separar um frasco vazio de sabonete líquido, shampoo, hidratante, etc., estilete, lixa de unha (para aparar arestas do plástico), tecido e cola. (2) A primeira coisa a fazer é desenhar no plástico com lápis ou caneta o traçado para o corte. (3) Em seguida, é preciso cortar a parte da frente e eliminar a tampa da embalagem. (4) Depois, é o momento de cortar a parte de traz e criar a alça por onde o plug do carregador sustentará o suporte. Eu sei que pode parecer meio complicado cortar a embalagem, mas se o plástico for maleável, o processo nem é tão difícil. Basta firmar a mão e ter cuidado para não deixar o estilete escapar e cortar  fora do traçado!

(5) A princípio, o suporte já estaria pronto, mas eu vi em algumas fotos do Printerest que o plastico havia sido totalmente recoberto com tecido. Achei fofo, mas como eu não tenho ideia de como fazer isso de modo decente, resolvi apenas cortar um pedacinho de tecido e fazer a aplicação de uma boneca russa para dar um toque pessoal ao objeto. (6) Para colar o tecido no plástico, achei prudente lixar um pouco a superfície para aumentar a aderência e aplicar cola de tecido (mas acho que cola comum também resolve o problema).

O resultado final ficou assim! Como o meu celular é meio grande em relação ao tamanho da embalagem que escolhi (levem isso em conta na hora de escolherem as suas, ok?) tirei essa foto só do suporte, amparado pelo carregador, pra vocês entenderem direitinho como funciona. Espero que tenham gostado e tentem fazer esse projeto criativo, fácil e super útil (já pensaram que depois desse DIY, o celular não vai mais precisar ficar pelo chão, nem precariamente equilibrado em cima do carregador, nem jogado em qualquer lugar incômodo perto de uma tomada?) Ah… e se alguém souber a fonte do tutorial original, por favor, avise!

 

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Sustentabilidade é mais que boa vontade

Em tempos de Rio+20, praticamente qualquer ação de boa vontade tem sido apresentada como sustentável, inclusive aquelas pontuais ou que geram reduções mínimas de impacto em processos, nos casos daquelas com foco em meio ambiente. Pequenos passos são importantes, mas insuficientes para alterar o modelo de desenvolvimento que tem levado os recursos naturais a se extinguirem cada vez mais rapidamente em prol do crescimento econômico.

De acordo com relatório deste ano do Programa Internacional de Dimensões Humanas da Universidade das Nações Unidas (ONU), entre 1990 e 2008, o crescimento brasileiro foi menor que a degradação do capital natural (soma de todos os recursos naturais, de florestas a combustíveis fósseis). Foi constatado que neste período a riqueza per capita no Brasil aumentou 34%. Em contrapartida, o capital natural caiu 46%, demonstrando que a economia do país não tem crescido de forma sustentável.

Outro relatório da ONU, de 2010, conhecido pela sigla em inglês TEEB – A Economia de Ecossistemas e da Biodiversidade – calculou o custo dos impactos ambientais das 3 mil maiores empresas do mundo e chegou à cifra de 2 e 4,5 trilhões de dólares. Se as externalidades tivessem sido colocadas no balanço daquelas empresas, muitas estariam em situação deficitária.

Não é mais viável insistir nesse modelo em que o ator privado fica com o lucro de uma atividade predatória ou degradante e o prejuízo ambiental é distribuído para toda a sociedade. O caminho em direção à sustentabilidade passa pela mudança desse modus operandi e pela forma como o capital natural é encarado. Requer fundamentalmente um novo padrão contábil, na qual a conservação ambiental seja incluída nas contas dos governos e também faça parte dos negócios das empresas.

Uma iniciativa relevante neste sentido, lançada na Rio+20, é a Declaração do Capital Natural (NCD – Natural Capital Declaration), na qual CEOs de instituições financeiras assumem o compromisso de considerar o capital natural no planejamento e nas decisões sobre seus produtos e serviços financeiros. O documento reforça uma concepção que é essencial para a sustentabilidade: aquele que degrada o meio ambiente tem que pagar pela recuperação, pelos danos que causa. Também é uma porta aberta para o fortalecimento de estratégias de conservação da natureza que valorizam quem protege a natureza, como o pagamento por serviços ambientais (PSA).

A vantagem e o diferencial do instrumento econômico de PSA em relação a outras ferramentas de conservação é que ele possibilita colocar os provedores de um serviço ambiental – como um pequeno agricultor – à frente do processo de conservação. Um exemplo de iniciativa neste sentido é o Projeto Oásis, que teve sua expansão nacional lançada durante a Rio+20, e que premia financeiramente proprietários de terras que conservam suas áreas naturais e de mananciais, e que adotam práticas conservacionistas de uso do solo. Como toda a sociedade se beneficia dos serviços ambientais gerados pela conservação de áreas naturais nessas propriedades, nada mais justo do que os proprietários serem reconhecidos por isso.

Essas ações ainda voluntárias de PSA e a Declaração do Capital Natural terão muito mais efetividade a partir do momento em que forem regulamentadas, tornarem-se política pública e ganharem escala nacional e mundial. Neste contexto, destaca-se a importância de os governos atuarem com marcos regulatórios para fortalecer as iniciativas exemplares, incentivando todos os setores da sociedade a seguirem um caminho em respeito ao meio ambiente.

Sustentabilidade é, portanto, mais que o conjunto de ações de boa vontade voluntárias e pontuais. Exige mudança no modelo de desenvolvimento, inserção do capital natural das contas públicas e privadas, regulamentação e disseminação das melhores práticas. Requer também um processo contínuo, planejado e monitorado a partir de metas e indicadores. Entretanto, isso tudo somente será conquistado quando esse tema for encarado com a mesma seriedade com que se tratam os resultados financeiros.

Os governos, as empresas e as próprias organizações da sociedade civil necessitam urgentemente parar de justificar e apresentar qualquer ação menos impactante do que o usual como avanço em direção à sustentabilidade. É preciso lembrar que o foco urgente é preservar o ambiente, seus processos ecológicos, serviços ambientais e biodiversidade, pois eles são a base da economia e fundamentais para nosso sustento, qualidade de vida e crescimento.

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[DIY] Grampinhos coloridos com esmalte!

O DIY de hoje é o mais fácil e rápido de todos os tempos. E aposto que quase todo mundo já tem o material em casa! 🙂

Costumo levar na bolsa alguns grampos de cabelo. Uso para prender a franja, na maioria das vezes.
Acontece que só tinha grampos pretos, e estava com vontade de usar algo mais alegre!

Fiz o seguinte:

As fotos foram tiradas quando estava na praia.. por isso o chão de madeirinha fofa! 🙂

Separei alguns grampos e 4 cores de esmalte diferentes (daí fica a seu critério! Pode usar mil cores ou apenas uma..).
Na hora de escolher o esmalte, optei pelos que têm melhor cobertura, como os de única camada da Colorama, os de alta definição da Ludurana, os de carimbo da Konad (a hits também tem alguns esmaltes para carimbo).
É importante que seja um esmalte que cubra bem na primeira camada, pois assim a secagem é mais rápida. E como o grampo é um objeto que você vai manipular bastante, se o esmalte fica grosso, ele logo descasca ou pega marca de digitais, ou faz uma meleca.. enfim.. usa o de uma camada só que não tem erro! 😀

O verde da foto foi uma misturinha que eu fiz há algum tempo. Como ela levou muuuito esmalte branco, ficou com ótima cobertura e pude usar nos grampinhos.
É uma dica pra quem não tem os de uma camada só. Faz misturinhas com grande quantidade de esmalte branco e seja feliz!

Coloquei os grampos presos em um papel dobrado várias vezes, para ficar firme. É importante colocar os grampos assim pois é aí que eles vão ficar secando.
Além disso, é milhões de vezes mais fácil pintar os bichinhos presos assim do que segurando o próprio grampo.

Pinta tudo com cuidado, espera secar e.. Tcharans!
Deixei os meus quietinhos até o dia seguinte, para não correr risco de ficar com a pintura feiosa. Mas, quem quiser se arriscar, pode tentar tirar antes.

Está pronto! Eu disse que era fácil e rápido.. eu disse.. 🙂

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Sacolas plásticas podem voltar aos supermercados de São Paulo

Sacolas Plásticas

Em meio a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, as sacolinhas poderão voltar aos supermercados do estado de São Paulo. O Conselho Superior do Ministério Público (CSMP-SP) suspendeu o acordo assinado entre o MP, o Procon-SP e a Associação Paulista de Supermercados (Apas) que proíbia a distribuição gratuita das sacolinhas plásticas nos mercados do estado.

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que passou a valer em abril não foi homologado pelo CSMP-SP nesta terça-feira, 19 de junho. As razões ainda não foram divulgadas.

O TAC havia sido questionado pela Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idecon) e pelo SOS Consumidor.

Segundo a Plastivida, que representa os fabricantes das sacolas, os supermercados terão agora que voltar a distribuí-las, sob risco de responderem judicialmente por não cumprirem o Código de Defesa do Consumidor. A associação de supermercados, Apas, ainda não se pronunciou ou decidiu o que será feito diante do fim do TAC, assim como o Procon-SP, que era a favor da maneira como a transição havia sido realizada.

Segundo a associação, a medida antes válida em todo o estado teve como resultado o fim do descarte de 2,4 bilhões de sacolas por mês.

Para o advogado da Plastivida, Jorge Kaimoti Pinto, o Conselho Superior do MP entendeu que o “ônus na não distribuição das sacolas plásticas está recaindo apenas sobre os consumidores”.

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