Brasil: um passo a frente na sustentabilidade?

Uma pesquisa global da cone communications, que leva em conta dados do Brasil, mostra que nossos consumidores são os que mais acreditam que suas ações de compra de produtos e serviços podem ter um impacto positivo de monta, quando escolhem [e pagam] por ofertas de empresas que têm um grau de responsabilidade social [e ambiental] maior do que outras. Seria um caso de otimismo à brasileira?

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Ou poder do consumidor local? Ou pura e simples ingenuidade? A pesquisa tem e mostra mais, incluindo o comportamento social dos consumidores. Como o Brasil é um dos países mais ligados em redes sociais e onde se tem conexões e uso maior do que a média global, será que redes sociais podem ter algum impacto nisso?… à primeira vista, não. olhe a imagem abaixo…

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…e veja que os canais móvel e social cresceram muito em importância [33 e 30%] na divulgação das ações sociais e ambientais associadas a produtos, mas ainda têm uma participação muito pequena no todo, onde o produto, em si, reina absoluto. a importância relativa da mídia clássica e propaganda está diminuindo, mas ainda é bem maior do que as redes sociais e mobilidade. daqui a 2 anos saem novos dados da cone… faça suas apostas.

o gráfico abaixo mostra como os consumidores usam redes sociais para tratar da relação entre suas preocupações socioambientais, empresas, produtos, serviços e marcas. ao contrário do que muitas empresas temem e certos experts propagam, as pessoas estão bem mais dispostas a falar bem de você e seu produto, em rede [e quando você merece, claro] do que a falar mal, mesmo quando você merece. e o segundo maior uso das redes sociais é para entender e aprender sobre empresas, seus produtos e vantagens e problemas de sustentabilidade deles, o que deveria ser um alerta para quem está tentando transformar [ou usar] as plataformas de redes sociais apenas como mais um “canal de comunicação”.

redes não são canais, são ambientes, contextos, cenários, tudo o que você quiser, menos canais. e as pessoas, lá, não são audiência, mas comunidade. pense nisso quando se dirigir a elas, em rede. segundo a pesquisa da cone, 85% povo que está em rede, no brasil, usa redes sociais para se engajar, de alguma forma, no esforço de sustentabilidade das empresas [o dobro do engajamento na inglaterra…].

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o brasil tem a maior porcentagem de pessoas que apontam para a necessidade de mudança nas práticas de sustentabilidade das empresas: somos 50%, contra 31% no mundo. aqui, 52% já pesquisou sobre práticas de negócio ou sustentabilidade das empresas [contra 34%, globalmente] e 38% já se dirigiram às empresas para dar sua opinião sobre esforços de sustentabilidade [32%, mundo]. a pesquisa da cone leva à conclusão de que os brasileiros estão muito envolvidos no problema da sustentabilidade e que negócios, produtos, serviços e marcas, aqui, deveriam estar muito ligadas neste comportamento, quer digital/social ou lá fora, na rua, onde o bolso parece começar a decidir a favor de quem olha também ao redor e não só para custo, preço, lucro e tchau.

influenciar no comportamento das empresas, exigindo mais sustentabilidade de suas ações, parece ser bem mais do que otimismo ou ingenuidade, por aqui. não é necessariamente poder, ainda, mas pode não demorar muito a ser. e muito.

 

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Decorando com bichos

Quem tem filho provavelmente tem uma caixa com animais de plásticos guardados em algum canto da casa. Se seu filho não brinca mais e você tem dó de se desfazer, dá pra fazer umas decorações bem legais! Dá uma olhada

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Reaproveitando alimentos

Veja a seguir algumas receitas onde os alimentos foram utilizados por completo e aproveite todos os benefícios e nutrientes que eles têm a lhe oferecer.

Patê leve com talos de beterraba
Ingredientes

Talos de beterraba a gosto
½ cebola
1 dente de alho
1 unidade de ricota light

Modo de preparo: pique os talos e refogue-os em uma panela com cebola e alho. Feito isso, misture a ricota até chegar ao ponto de purê.

*Os talos de beterraba possuem ferro, cálcio e fósforo, além de vitamina A, que tem ação antioxidante e evita o aparecimento das indesejáveis rugas.

Massa verde para panquecas
Ingredientes

1 xíc. (chá) de talos de couve-flor
1 xíc. (chá) de leite integral
3/4 de xíc. (chá) de farinha de trigo
2 ovos
1 col. (sopa) de margarina
Sal a gosto

Modo de preparo: bata os talos com o leite no liquidificador e peneire. Junte os demais ingredientes e bata novamente no liquidificador. Em uma panquequeira untada, faça as panquecas e recheie como preferir.
* Os talos da couve-flor contêm alto teor de vitamina C que contribuem com o aumento da imunidade.

Bolo de casca de banana
Ingredientes

2 xíc. (chá) de casca de banana madura picada
½ xíc. (chá) de água
4 gemas
5 col. (sopa) rasas de margarina
2 e ½ xíc. (chá) de açúcar
3 xíc. (chá) de farinha de trigo
2 col. (sopa) de fermento em pó
Canela para polvilhar
4 claras em neve

Modo de preparo: bata no liquidificador as cascas de banana com a água. Reserve. Na batedeira, coloque as gemas, a margarina e o açúcar. Bata até ficar homogêneo. Misture as cascas de banana batidas, a farinha de trigo e o fermento em pó. Por último, incorpore as claras em neve, mexendo suavemente. Coloque a massa em uma assadeira untada e polvilhada com farinha. Salpique canela em pó sobre a massa e leve para assar em fogo médio por 30 a 35 minutos.

* A casca da banana é duas vezes mais rica em potássio do que a fruta.

Suco de talos de agrião com limão
Ingredientes

Talos de ½ maço de agrião
Suco de 02 limões
Água suficiente para completar 1 litro de suco
5 col. (sopa) de açúcar mascavo

Modo de preparo: bata no liquidificador todos os ingredientes. Coe e sirva em seguida.

* A combinação de agrião com limão contribui para a saúde da pele, do cabelo e das unhas.

Cookies de semente de abóbora
Ingredientes

2 xíc. (chá) de farinha de trigo
3/4 de xíc. (chá) de açúcar mascavo
3/4 de xíc. (chá) de açúcar cristal
½ xíc. (chá) de farinha de semente de abóbora
2 ovos grandes
2 col. (sopa) de manteiga
1 col. (chá) de fermento em pó
1 col. (chá) de essência de baunilha
1 pitada de sal
1 barra de chocolate meio amargo picada (180 g)

Modo de preparo: em uma vasilha, misture a farinha de trigo, o açúcar mascavo, o açúcar cristal, os ovos, a manteiga, o fermento em pó, a essência de baunilha e a pitada de sal. Misture bem até ficar uma massa homogênea. Acrescente o chocolate meio amargo e misture novamente. Em uma forma untada e enfarinhada, coloque uma col. (sopa) da massa (cerca de 50 g) para cada cookie e leve para assar a 180 graus por mais ou menos 25 minutos.

*As sementes de abóbora colaboram para a saúde dos ossos e dentes e possuem ação anti-inflamatória.

 

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Como uma cachorra resgatada em estado terminal mudou vida de um garoto autista

A história é comovente e parece tirada de filme: Jonny Hickey era um menino de 8 anos, isolado e solitário, devido ao autismo de que sofre. Há alguns meses, uma pequena cadela foi encontrada em estado incrivelmente frágil na beira da estrada e foi acolhida por uma instituição de proteção de animais. Jonny e Xena, a cadela, acabariam por mudar a vida um do outro.

A luta e a recuperação extraordinária da cadela, uma mistura de Staffordshire Terrier e Pit Bull, lhe valeram o nome de Xena, a filhote guerreira, por ela ter sobrevivido depois de a morte a ter ameaçado. A sua fama chegou ao Facebook, onde tem milhares de seguidores, e a instituição decidiu fazer um encontro onde ela pudesse conviver com os admiradores e ser adotada. A honra coube à família de Jonny.

Hoje, passados apenas alguns meses, a mãe do menino não tem dúvidas de que o filho nunca foi tão feliz. Ele começou conversando, cantando e demonstrando, pela primeira vez, interesse no mundo que o rodeia. A família gastou milhares de dólares em terapia para Jonny, que afinal podia ser substituída por um outro remédio, bem mais simples e barato: a amizade leal que só um cachorro poderia oferecer.

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Em abril, mês da Conscientização do Autismo e Prevenção da Crueldade contra os Animais, os dois gravaram um vídeo alertando para os problemas:

“Meu nome é Jonny e essa é minha filhote, Xena. Bem, Xena foi muito machucada por algumas pessoas más. E eu tenho autismo. Então acho que formamos um time perfeito para espalhar a ideia que devemos ser bons com os animais e com crianças como eu.”

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A diferença entre um cachorro bom e um mau

Você já deve ter ouvido falar que tal cachorro é mau. Ele late demais, destrói coisas, ataca pessoas. E tem gente que realmente acredita que esse é um comportamento natural daquele animal.

Em sua nova campanha, a Pedigree mostra a única diferença entre esses animais: o dono!

Depois das denúncias envolvendo ataques violentos a um filhote de cachorro em Porto Alegre, fica impossível não se emocionar com o vídeo

 

Como a mídia social está revolucionando a sustentabilidade

Está quase saindo do forno a versão brasileira doSocial Media Sustainability Index 2013, um abrangente relatório que revela que, ano após ano, as empresas de todos os setores estão dando importância crescente às diferentes mídias sociais para suas ações relacionadas a sustentabilidade e responsabilidade social corporativa (RSC).

A coletânea de cases de sucesso e melhores práticas que compõe o relatório pode inspirar outras empresas a gerenciar melhor suas estratégias, ferramentas e propostas para uso das mídias sociais na comunicação corporativa com foco em sustentabilidade.

Há dois aspectos aí. Um é a utilização dessas novas mídias para fortalecer o relacionamento e incrementar o engajamento dos stakeholders nos diferentes canais online dos quais eles participam. A outra é divulgar as ações de sustentabilidade realizadas, oferecendo inclusive a possibilidade de compartilhar em diferentes plataformas digitais o todo ou partes de relatórios de formato inovador (veja mais abaixo alguns exemplos).

Mais ação, menos falação — O que ficou bastante evidente na versão 2012 do Social Media Sustainability Index – e que deve se tornar ainda mais relevante em 2013 – é que as comunidades online adoram saber que as companhias têm práticas sustentáveis dignas de aplauso. E as companhias, por sua vez, têm muito a ganhar com os inputs de seus públicos de interesse.

E mais: as empresas mais inteligentes já entenderam que as mídias sociais permitem a elas mostrar como podem ser úteis à sociedade, trocando o simples discurso pela prática real.

Mas que ninguém se iluda: as pessoas percebem quando uma empresa tenta forjar seu caráter sustentável e “dourar a pílula”, alerta o responsável pelo Social Media Sustainability Report, Matthew Yeomans. E certamente vão chover críticas nas redes sociais se houver esse tipo de comportamento. Yeomans participou ontem, no Rio de Janeiro, de uma mesa redonda no evento Sustainable Brands Conference, que reuniu “cabeças pensantes” de todo o mundo para discutir tecnologia, sustentabilidade e novas mídias, jogando luz sobre como aprimorar a comunicação  com os stakeholders.

Yeomans defende que Responsabilidade Social Corporativa e mídias sociais devem andar de mãos dadas. Sem dúvida, o poder desses canais para estimular o diálogo, promover o engajamento e construir a reputação é imenso, e as empresas que fizerem direitinho a lição de casa só têm a ganhar. E que lição de casa é essa? Entender que as mídias sociais estão alterando – para melhor – a comunicação de ações de sustentabilidade. E quanto à desculpa de que é muito arriscado abrir-se via redes sociais, o risco é muito maior de não embarcar nessa tendência.

Algumas das melhores práticas:

  • Formatos inovadores — Os relatórios anuais de sustentabilidade, que se tornaram importantes peças de marketing para empresas de todos os  portes e segmentos, têm sido cada vez mais criativos e apresentados de tal forma que permitem o compartilhamento em redes sociais. A velha versão em papel ou PDF abre espaço para um diálogo mais fluido, mais rico e mais frequente com o leitor, acostumado a um ambiente digital. O próprio Facebook, por exemplo, criou um infográfico muito dinâmico e divertido para trazer suas informações.
  • Para que esperar o fim do ano? — Algumas companhias, como SAP e o banco BBVA, optam por publicar online a cada trimestre um balanço de suas ações de sustentabilidade, ao invés de esperar por um maciço relatório só no fim do ano. Ambas as empresas embalam suas mensagens na área de meio ambiente, governança corporativa e responsabilidade social em formatos úteis e simples, facilmente compartilháveis.
  • Novas perguntas – Se procurar formatos inovadores é uma tendência, vale ir bem mais além do que simplesmente se perguntar “como podemos apresentar melhor  nosso Relatório de Sustentabilidade?” , para buscar “quem é a nossa audiência nas mídias sociais e como podemos fornecer informação de maneira mais atraente e relevante?”.
  • Sem medo de ousar – Para responder a pergunta anterior, blogs, revistas virtuais, infográficos e até Instagram e Pinterest, cujo foco principal são imagens, já têm sido usados para disseminar de maneira consistente e interativa o posicionamento de sustentabilidade das companhias mais ligadas no engajamento dos stakeholders. Ou seja, não é necessário se ater a uma versão online no estilo site.
  • Apps, mapas e jogos interativos – A comunicação não se cansa de inventar novas formas de transmitir conteúdo de sustentabilidade. Alguns exemplos são os mapas da Petrobras, que mostram a biodiversidade brasileira e a colaboração da empresa para sua conservação; o aplicativo da Opower em parceria com o Facebook, para ajudar as pessoas a identificar e adotar maneiras de economizar energia; e o game interativo da Novo Nordisk, que simula um desafio para construir uma boa reputação corporativa ao equilibrar as ações que você desenvolve como funcionário.

O Social Media Sustainability Index 2013 ainda não tem data para ser publicado em português, mas é certo que a edição brasileira será fruto de uma parceria com a Eight Sustainability Platform e a Report Sustentabilidade, e que analisará também casos de empresas com atuação no Brasil.

 

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Greenpeace usa falso comercial para criticar Coca-Cola

No começo, parece um anúncio de refrigerante comum, com gente bonita e sorridente curtindo a bebida durante um dia ensolarado numa praia paradisíaca. Até que um, dois, três, quatro, um verdadeiro bando de pássaros despenca do céu. Todos mortos.

O vídeo feito por ambientalistas do Greenpeace Austrália imita um anúncio da Coca-Cola para responsabilizar as garrafas de plástico pela poluição dos mares, apontada pela ong como principal causa da morte de milhares de aves no país, que confundem detritos  plásticos com alimento.

De acordo com o Greenpeace, 65% das aves são afetadas por esse tipo de poluição. “Quando eles engolem, seus pequenos estômagos se tornam tão cheio que eles são incapazes de ingerir qualquer alimento e literalmente morrem de fome”, diz o grupo.

Em março deste ano, a Coca-Cola ganhou na Justiça o direito de impedir uma política de reembolso de 10 centavos para incentivar a reciclagem na região Norte do país. Esse incentivo teria contribuído para dobrar as taxas de reciclagem no território e operado com sucesso no Sul da Austrália durante mais de 30 anos, diz a ong.

Em sua defesa, a Coca-Cola argumenta na mídia local que o esquema foi um fracasso, com aumento de apenas 33% da taxa de reciclagem, e que o método de reembolso é o mais caro e ineficiente para tal finalidade.

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As esculturas de papelão de Chris Gilmour

Sabe aquele papelão todo que você joga no lixo sem a menor pena? O artista inglês Chris Gilmour é especialista em criar esculturas em tamanho real, feitas com papelão reciclado e cola. Ele utiliza pedaços simples do material e até mesmo embalagens recicláveis. Ele consegue replicar, aos mínimos detalhes, muitos objetos e equipamentos do nosso dia a dia, que vão desde bicicletas, carros, cafeteiras, cadeiras… o que você confere na sequência de imagens a seguir:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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