Bolsa geek

Uma onda vintage tem dominado o mundo real e virtual. Quem não deseja uma câmera analógica ou tem uma queda pelos filtros do Instagram? Pode confessar! Mas, às vezes, tem objetos que você olha, analisa, e parece que não vai cair nas graças do povo de novo, como o disquete.

O que dá para fazer com um disquete? Além de ficar lembrando dos dias que o tempo parecia passar devagar e de ficar se mordendo de raiva quando o dito cujo resolvia simplesmente não abria o documento?

Mas o pessoal da The Floppy Disk Bag morre de amor pelo objeto e resolveu transformá-lo em bolsas super hypes. As peças são estilo carteiro, que é o modelo it bag da vez, e tem desde o clássico disquete preto aos coloridos divertidos.

Todo o trabalho é artesanal. Confira:

A loja da The Floppy Disk Bag em Leicester, no Reino Unido.

Essa é uma excelente forma de reutilizar o item, que convenhamos, é bem difícil de retornar ao nosso dia a dia, e uma ótima sugestão de presente para aquele amigo(a) geek carregar os gadgets modernos por aí.

Só o preço que não é muito legal. A bolsa custa entre 30 e 70 euros e pode ser adquirida aqui.

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Japoneses criam moto movida a cocô

Há diferentes projetos mundo a fora testando o cocô como combustível. Até rolou um post por aqui sobre o Bio Bug, um New Beetle capaz de rodar durante um ano apenas com “70 cocôs”.

Mas a novidade agora é a Toilet Nike Neo, uma motocicleta de três rodas que funciona 100% à base de dejetos humano. Ela tem um design muito bonito, digno de um forasteiro, se não fosse por um detalhe: o assento é um vaso sanitário.

Não, não é brincadeira. O modelo foi lançado em outubro pela empresa japonesa, Toto, e já está à venda em todo o país.

Para funcionar é muito simples, a partir do momento que o usuário dá descarga, o cocô já é transformado em biogás. Apesar de o vaso sanitário estar ali, bem visível, os fabricantes aconselham o motorista a não “abastecer” a moto enquanto está dirigindo, para evitar acidentes.

E os atributos do modelo não param por aí. A moto ainda toca músicas para ajudar o dono a relaxar na hora de ir ao banheiro e vem com um capacete que tem um detalhe interessante, ó:

Confira o comercial da moto:

A além do comercial, a campanha de divulgação conta com privadas instaladas em shoppings que “falam” sobre as qualidades da motoca.

Será que a Toilet Nike Neo ia ser bem aceita por aqui?

 

Capa de chuva de batata

A capa de chuva fininha, usada em grandes eventos, excursões, é o tipo de item que resiste apenas algumas horas. Cai aquela tempestade e aí já viu: lixo nela, e mais um resíduo que rodará anos e anos por aí até se decompor.

Mas a empresa espanhola, Equilicuá, sonhou com uma capa biodegradável e criou a Spud Raincoat, uma capa de chuva feita com amido de batata e outros recursos naturais.

A capa de bioplástico ainda dura muito mais que as capas fininhas comuns e é formada por bolinhas de argila que contém semente de tomate e pepino dentro. Ou seja, quando o item não tiver mais em condições de uso e for para o lixo, a capa passa pelo processo de compostagem e volta a terra como fertilizante. Mas a melhor opção é plantá-la, pois aí será possível ver as sementes crescerem. Não acha?

A Spud Raincoat  ainda é toda trabalhada no estilo, pois lembra um poncho:

A capa ecológica vem em três tamanhos, tem duas opções de espessuras, e custa € 10,00. Dá para c0mprá-la aqui.

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Bio-Bug: um carro movido a cocô

Existe, em algum lugar neste mundo, um New Beetle rodando abastecido apenas com cocô.

Mais precisamente na Inglaterra, o Big Bug é um carro adaptado capaz de rodar durante um ano apenas com “70 cocôs”. Isso é possível graças ao gás metano liberado pelos dejetos dos animais. Como o gás é inflamável, dá para abastecer um veículo com ele da mesma forma que com os combustíveis comuns.

O carrinho foi adaptado pela companhia GENeco e vai transitar no próximo ano pelas ruas de Bristol, na Inglaterra, com o objetivo de conscientizar a população sobre as questões ecológicas.

O combustível de “número dois” já é usado em mais de 11 mil carros, a base de gases naturais, da Suécia.

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Incrível, não?

 

DeLorean, o carro do De Volta para o Futuro, ganha versão elétrica

Se você é um ser com um telencéfalo altamente desenvolvido, tem polegar opositor (#IlhaDasFloresFeelings), viu muito a Sessão da Tarde na década de 80/90 ou assistiu, pelo menos uma vez na vida, a trilogia De Volta para o Futuro, já deve ter pensado algo do tipo:

“wow, o que é esse carro do Dr. Brown?!”



 

Então, o in-crí-vel DeLorean DMC-12 será lançado em 2013 em uma versão verde – não é piada! O carro deixa o motor V6 de lado e ganha dois conjuntos de baterias elétricas. O design continua o mesmo, a fábrica só vai mudar o volante e incluir navegador GPS e, atualizando mais um pouquinho, conexão para iPod.

 


 

O valor do DeLorean elétrico ainda não foi divulgado, mas estimasse algo em torno de US$ 100 mil.

Bom, o preço não é nada legal, mas a ideia é bem bacana!

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Cubos de gelo em formato de animais fazem alerta sobre o aquecimento global

Os dias quentes chegaram e a vontade de tomar aquelas bebidas refrescantes, também. Para ficar completo, os cubinhos de gelos são perfeitos.

Para deixar as bebidas mais divertidas o designer, Atsuhiro Hayashi, criou formas de gelo em formato de pinguim e urso polar. Mas as formas animalescas não são apenas para alegrar o nosso copo de água, as peças também são para fazer as pessoas refletirem sobre o aquecimento global e o quanto os animais sofrem com as mudanças climáticas.

Os animais sobre icebergs flutuam na bebida, depois começam a derreter lentamente até afundarem. As formas de gelo são vendidas pela empresa Monos.

 

Bicicleta feita com bambu

Uma bicicleta é tudo de bom. Agora, imagine uma bike feita de bambu! Deve ser incrivelmente leve.

E essa magrela existe! Ela é um produto da marca americana de bicicletas Zambikes Internacional. Porém as peças são fabricadas na Zâmbia, um país do continente africano, onde boa parte da população não tem emprego.

Além de criar um modelo novo e eco amigável de bicicleta, a marca ainda levou emprego, transporte e treinamento para a comunidade de Lusaka West.

Olha só como é uma Zambikes Bamboo:


Dá um play no vídeo do projeto:

Zambikes Bamboo Frames Commercial from Russell Brownley on Vimeo.

As bikes podem ser compradas pela loja virtual da marca. Só o preço que não é muito amigo do nosso bolso, uma Zambikes custa US$ 1,250, ou seja, R$ 2.046. Salgado!

 

Cabeça de planta

Existem diferentes formas de reaproveitar as embalagens de plástico e com a ajuda da Sra. criatividade, não há barreiras para achar uma nova utilidade para as mesmas.

Tá, que é até comum pegar uma embalagem ou um recipiente e transformá-lo em um vaso. Mas a artista, Anna Garforth, vai um pouco além. Ela transforma as garrafas (gringas) de leite em Head Garden. Ou seja, ela customiza a garrafa criando um personagem e depois planta uma muda conforme a “personalidade” de cada Head Garden, e fica assim:

O estilo das madeixas das “cabeças de plantas” é semelhante aos dos seres humanos, todos os vasinhos criativos da Anna tem um cabelo diferente e um mais verde que o outro.

E, é claro, que um trabalho desses não poderia ficar no fundo de um quintal. Para completar, ela  pendura os Heads Garden nos postes, ao redor das cidades.

Uma explosão de plantas

Quando a palavra bomba é mencionada, dá até medo, pois só vem coisas ruins em mente. Mas, calma! Ao contrário de assustar, machucar e destruir, a equipe do  estúdio Kabloom, na Inglaterra, criou uma bomba que se transforma em plantas bonitinhas.

A Seedbom é uma “granada” de material orgânico com semente, que você pode jogar e explodir em vasinhos, canteiros e terrenos secos. É uma forma mais prática e inusitada de criar canteiros e jardins bombasticamente verdes.

As sementes são nativas da Inglaterra e por isso é vendida apenas na região.

 

Bem que podia aparecer uma semente bomba bem tropical por aqui.

De onde vem a garrafinha de água mineral?

Todo mundo um dia já deixou de tomar água da torneira, pois ouvi que não é potável o suficiente para beber, né?

A Annie Leonnard, do projeto The Story Of Stuff – que são vídeos contando como funciona o conceito, a fabricação e uma pá de outras coisas de itens que consumimos diariamente e nunca pensamos para pensar nele – explica no vídeo A História da Água Engarrafada como funciona o mercado da garrafinha de água mineral.

Ela revela como fomos induzidos a acreditar que a água engarrafada é a única alternativa e como a consumimos sem culpa. De acordo com as pesquisa as apresentadas, as garrafinha mineral é uma das maiores jogadas de marketing que existe.

Tá bom que em muitos locais fica bem difícil em matar a sede com aquele líquido “colorido” que sai da torneira. Mas ela lembra que esquecemos de reivindicar o tratamento correto da água em nossa região e das alternativas que existem, como o filtro.

As pesquisas e os números apresentados por Annie são assustadores. Para você ter uma ideia, só a população dos EUA consome meio milhão de garrafinhas por semana, o suficiente para dar cinco voltas ao mundo – E para onde vai tudo isso? – Sem contar que ela custa 2 mil vezes mais que a água consumida da torneira. E fica a “suspeita” que boa parte desse número absurdo fica por conta da fabricação da embalagem, da tampinha e do adesivo.

É uma série de incentivos que faz eu, você e todo mundo irem para direção errada e consumir água de garrafinha, ao invés de investir todo esse gasto em recursos de tratamentos e melhorias da água que sai da nossa torneira.

Vale (muito) o play!