Aquecimento Global pode acabar com o pão francês

Pesquisadores da Science concluíram que por causa do aquecimento global, o saboroso pãozinho francês pode sumir do nosso cardápio.

A pesquisa analisou o impacto das mudanças climáticas na produção do trigo, arroz, milho e soja – as principais culturas consumidas pela população mundial. E entre elas, a produção do trigo é a mais afetada pelo aquecimento global.

Atualmente, a produção do trigo está 5,5% menor e a tendência é que essa porcentagem aumente junto com as mudanças climáticas.

Dessa forma os alimentos produzidos à base de trigo como massa, bolacha e pães serão afetados, reduzindo a produção. E para piorar, a fabricação do pão francês é a mais afetada, pois segundo os pesquisadores é uma das produções que possui maior teor de glúten – proteína encontrada na semente do trigo.

Por enquanto a tecnologia dá conta de combater os efeitos do aumento da temperatura e continuar a fabricação do pão francês. Mas não se sabe até quando.

 

Queremos sombra!

Para divulgar a Fundação Amazonas Sustentável, que luta contra o desmatamento no país, a agência Mood criou uma ação diferente e muito realista nas ruas de São Paulo.

Foram espalhados adesivos em forma de sombra de árvore, pelas calçadas da capital, ao lado dos troncos cortados com a frase: “Todos gostam de sombra, mas poucos cuidam das árvores…”

 

 

A projeção falsa de sombra tem o objetivo de impactar os moradores e conscientizar sobre o desmatamento, que aumenta a cada dia nas áreas urbanas.

 

 

E você, cuida das árvores ao seu redor?

Camiseta anti poluição

Os designers Ngo Sue e Nien Lam, estudantes da universidade de Nova York, desenvolveram uma camiseta que a estampa altera conforme a quantidade de poluentes do local.

Junto com o desenho – de pulmão ou coração – a Warning Sings tem um dispositivo que os vasos mudam sutilmente para a cor azul quando o ar está com alto nível de monóxido de carbono, ou seja, pessoas fumando em um local ou muitos carros poluindo o ar.

 

Essa camiseta é uma boa, já que o monóxido de carbono não tem cor, gosto e nem cheiro.

 

Confira no vídeo abaixo como funciona essa camiseta maneira:

Flertando no supermercado

A Catsnake produziu uma campanha, a pedido da ONG britânica Friends of the Earth, que conta a história de um amor de prateleira de supermercado, para conscientizar as pessoas e o governo a reciclarem mais.

No filme “A Love Story… In Milk”, duas garrafas de plástico de leite – o garrafo e a garrafa – se apaixonam e ficam juntinhas por um tempo. Mas depois, o mais terrível acontece: elas são separadas! Uma é reciclada e a outra se perde nesse mundão a fora.

Confira no vídeo abaixo:

 

 

E como não resistimos a uma Love Story de leitinhos:

 

 

ownnn!

 

Um copo de alga, por favor?!

O escritório de design The Way We See The World criou o Jelloware um copo comestível. Feito com uma gelatina especial de alga ágar-ágar, ele é maleável e vem em três inusitados sabores combinados: limão e manjericão, gengibre e hortelã e alecrim e beterraba.

 

 

No entanto, os copos coloridos devem ser consumidos moderadamente, pois comer mais que três Jellowares por dia pode prejudicar a saúde, pois o ágar-ágar possui propriedades laxativas. Caso ele não for consumido imediatamente, ele deve ser guardado na geladeira.

Mas se você não está, nem um pouquinho, com vontade de experimentar o Jelloware, não tem problema! Ele é biodegradável e pode se transformar em adubo para plantas. É só enterrá-lo em qualquer área verde, e pronto: adeus copo de alecrim com beterraba!

Apesar dos ingredientes e sabores serem bem curiosos o Jelloware pode solucionar o problema da geração de lixo do copo descartável e evitar as centenas de anos de decomposição do mesmo. Sem contar que ainda pode diminuir o uso da água e de detergente que são necessários para lavar os copos de vidros.

 

 

 

Vai experimentar essa ideia?

 

Papel de cocô de elefante

Você já cansou de ouvir que derrubar árvores para fazer papel não está com nada. A novidade é que existe mais uma alternativa de produzir papel ecologicamente correto.

A nova técnica inclui a reciclagem, não de papéis usados, mas sim de cocô de animais. Foi isso mesmo que você leu.

A PooPooPaper é uma fábrica artesanal que usa o cocô de elefantes, vacas, cavalos e pandas – que se alimentam de pasto – como matéria-prima para produzir papel.

E matéria-prima é o que não falta. E o melhor: é de graça. Todos os dias bocados de cocô são abandonados pasto a fora. A quantidade de esterco produzida por esses animais herbívoros é tanta que chega ser um problema em alguns lugares.

Para você ter uma ideia, um elefante produz em média 25 kg de fibras por dia e com uma única “peça de cocô” é possível fazer 25 folhas grandes, que produzem 10 cadernos de anotação incluindo capas e contra capas.

 

 

Como a matéria-prima é grátis a PooPooPaper produz papel a um custo muito baixo. Assim, na hora da venda os produtos são bem acessíveis. E parte do lucro das vendas ainda é destinada para a preservação desses animais que produzem o elemento.

 

 

Depois de tudo isso, aposto que você está se perguntando: isso tem cheiro? Tem, mas não de cocô de elefante, de vaca, de cavalo ou de panda. Tem cheiro de papel, mesmo.

Você pode ver como funciona o processo de produção no site e ver algumas fotos no Facebook.

Os PooPooPapers são comercializados na América do Norte e em sete países da Europa.

Os brasileiros podem comprar agendas, bloquinhos, marcadores e álbuns de fotos de cocô de animais, através do site da iniciativa.

 

 

Quero tomar água da casa da Rihanna

Para ajudar quem não tem acesso à água potável pelo mundo, e chamar atenção de todos para o problema,  a Unicef lançou a campanha Celebrity Tap e criou 6 garrafas com caricaturas de celebridades. A edição deste ano, sob o slogan “Everything is better famous (em tradução livre – tudo é melhor quando é famoso), propôs aos famosos a doar de certa quantidade de água da torneira de suas próprias casas e envazou o líquido em garrafas com as caricaturas de cada um.

As garrafas Celebrity Tap contam com água consumida pelas cantoras RihannaSelena Gomez, Taylor Swiftos atores Robin WilliamsAdrian Grenier e o jogador de basquete Dwight Roward. A coleção vai ser sorteada entre as pessoas que visitam o site da campanha. No entanto, o sorteio inclui as pessoas que contribuem ou não com doações em dinheiro para o projeto.

A coleção é uma forma de chamar a atenção para a importância da água limpa e segura. Algo comum para nós que consumimos diariamente água encanada e potável e nem damos importância. Enquanto, segundo os dados da Unicef, a cada dia mais de 4.000 crianças morrem de doenças relacionadas com a ingestão de água não tratada. Sendo que a doação de apenas US$1 garante a uma criança 40 dias de água potável.

Qualquer pessoa que mora nos Estados Unidos pode se cadastrar no site e concorrer à coleção. Poucos internautas vão ser prestigiados com a caixa branca de madeira, que leva as seis garrafas das celebritys. Os sorteios acontecem até 30/04.

Se você não mora nos EUA e quer muito a água da casa da Rihanna, do Robin Williams ou do Dwight Roward de outros famosos, só resta  mandar um e-mail, uma DM ou deixar um comentário no Facebook daquele parente ou BFF que está passando um tempo na terra do tio Sam.

 

Como começou o Tap Project?

O projeto nasceu em 2007 em, Nova York, quando a Unicef fez uma parceria com os restaurantes locais que propuseram aos clientes a pagar US$ 1 ou mais pela água da torneira consumida durante a refeição, que geralmente é servida de graça. Todo o dinheiro arrecadado com a venda da água é repassada para os fundos angariados da UNICEF, para levar água limpa e acessível para milhões de crianças ao redor do mundo.

 

Telhados verdes da Noruega

A Noruega é referência em ações ecológicas, mas uma particularidade do país é o telhado verde que compõe diversas casas por lá.

Por anos os lares noruegueses foram cobertos naturalmente pela vegetação local. No período Viking já existia esse tipo de cobertura e por muitos anos foi tradição na Escandinávia. Nas áreas rurais a “grama” na parte superior da casa era quase unânime até o século 18.

O telhado verde que é formado por flores, ervas e até por pequenas árvores fornece vantagens como isolamento térmico, purifica o ar, serve de abrigo e fonte de alimentos para pássaros e outros bichinhos, além de estabilizar a cobertura da casa.

Para preservar essa tradição, desde 2000 é realizada uma premiação que prestigia os melhores projetos de telhado verde da Escandinávia e, também, para incentivar o uso do mesmo como uma alternativa aos materiais modernos.

 

 

 

 

 

 

O último telhado lembra bastante o Sr. Cabeça de Grama, não acha?