A criação ou não da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, está dando o que falar. O assunto veio à tona depois que muitos atores globais gravaram um vídeo chamado “Movimento Gota D’água”, com o objetivo de alertar a todos sobre os possíveis riscos da construção do projeto.
O vídeo é este:
O protesto chamou atenção por diversos motivos. Primeiro pela iniciativa, depois por ter a participação, a produção e direção de um grupo só com artistas renomados. Não deu outra, o conteúdo viralizou por todas as mídias sociais. O protesto teve um impacto impressionante, sendo que o número de assinaturas no site que apoiam a causa já passam de 1 milhão.
Porém surgiram conteúdos contrários. Na mesma semana, um grupo de alunos de Engenharia Civil, da Unicamp, seguindo o mesmo estilo, criou um vídeo chamado Tempestade em Copo D’água em reposta ao protesto, olha só:
Não há duvidas que o assunto é polêmico. Depois desse vídeo, algumas pessoas que eram contra a implantação do projeto foram convencidas pelos estudantes da Unicamp. É legal ser flexível, porém antes de opinarmos é preciso, pesquisar, debater e balancear os benefícios e os danos, independente da causa. Dessa forma, uma opinião contrária é bem vinda.
A própria Maitê Proença aconselha a pesquisar sobre o assunto. Por isso peguei alguns dados de conteúdo, postados na web, sobre os contras e prós da Usina de Belo Monte para discutir esse projeto que pode ou não ser relevante para o nosso país. Confira os trechos:
Instituto socioambiental – A polêmica da Usina de Belo Monte
Xingu Vivo – Declaração da Aliança do Xingu contra Belo Monte
IG – Ibama autoriza instalação da usina de Belo Monte
Revista Época – Belo Monte, nosso dinheiro e o bigode do Sarney
Blog Belo Monte – Usina Belo Monte
Álvaro Augusto (professor do curso de Engenharia Elétrica da UTFPR) – Belo Monte e outras questões complicadas
Alguns números sobre a Belo Monte (no final do vídeo, o autor fornece todas as fontes utilizadas)
Há diferentes opiniões e, sem dúvida, todo esse movimento é uma evolução na ampliação do debate sobre questões energéticas no país – usando as redes sociais como ferramentas. É certo, também, investir em redução de energia, ensinar a todos a não esbanjar recursos naturais sem responsabilidade. Mas essas informações contrárias são válidas para termos embasamento suficiente e tomar uma posição sobre o projeto. Dessa forma, não somos manipulados facilmente por informações prontas que chegam em nossas timelines.