Projeto de reciclagem incentiva moradores a trocar lixo por alimentos

Chega o fim de semana e os moradores dos bairros Jabuticabeiras, Sete Alqueires, Industrial, Arco Iris, Jardim Viveiros e Alto da Glória, em Umuarama, na região noroeste do Paraná, sabem que é o momento de trocar o lixo reciclável por ‘moedas verdes’, que dão o direito a compra de alimentos fresquinhos, vindos direto do campo. Por meio do projeto Lixo Que Vale, idealizado pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, mais de duas mil famílias em vulnerabilidade econômica são beneficiadas e reconquistam o direito a uma alimentação saudável.

Com a troca, a prefeitura recolhe cerca de 20 toneladas de recicláveis por mês e entrega os resíduos gratuitamente na cooperativa de catadores de Umuarama. Desta forma, os catadores não precisam andar pelas ruas a procura do lixo, pois os materiais chegam diretamente na cooperativa, sem custos algum para os cooperados. Além disso, o projeto ainda beneficia os pequenos produtores rurais da região, pois a prefeitura compra verduras, frutas, legumes, ovos e carnes apenas dessas propriedades.

Os moradores do bairro Industrial dizem que desde que o projeto começou há dois meses, o bairro está mais limpo e é difícil ver lixo espalhado pelas ruas. “Antes era muito papel jogado na rua, e agora a gente vai catando tudo, não deixa nada no meio da rua”, conta a dona de casa Maria Aparecida da Paz.

Às sextas-feiras o caminhão da coleta passa e todo lixo coletado pelos moradores é pesado e trocado pelas moedas. A cada 15 dias, uma grande feira livre é montada e a população pode fazer a troca. A conta é simples: um quilo de reciclável equivale a uma moeda verde. Para comprar um pé de alface, por exemplo, são necessárias três moedas. A feira disponibiliza 40 itens como bolachas caseiras, pães, peixes, geleias e outros alimentos.

De acordo com o secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Umuarama, Antonio Carlos Fávaro, duas vezes por mês a prefeitura compra os alimentos dos produtores rurais com o dinheiro que é recebido com a venda dos materiais coletados pela população. A venda dos recicláveis fica sob responsabilidade da cooperativa de catadores, que recebe gratuitamente o material e repassa uma parte da verba para o projeto. Nutricionistas contratadas pela prefeitura ainda selecionam o que será vendido na feira para não ter nenhum alimento estragado.

“O projeto favorece o meio ambiente, pois não deixa lixo jogado, assiste famílias mais carentes, incentiva pequenos produtores rurais e ainda ajuda os catadores. Com isso, um grupo enorme de pessoas é beneficiada e a população recebe uma alimentação saudável”, garante Antônio Fávaro.

O projeto idealizado em 2011 para recuperar uma área de proteção ambiental, tomada por um conjunto habitacional construído no início da década de 90, agora tem a intenção de mostrar aos moradores que eles podem ser úteis e que a higiene é importante para o desenvolvimento do bairro.

“Antes os moradores recebiam uma cesta básica gratuitamente, mas não ajudavam a cuidar do local onde moravam. Com as moedas verdes, retiramos a cesta básica e esses moradores precisam demonstrar que têm autonomia”, explica o secretario de agricultura de Umuarama.

“Esse projeto é muito importante, está ajudando muita gente, além de limpar os quintais e juntar o lixo que o povo joga na rua, está muito bom”, acredita a moradora do bairro Industrial, Deusa Farias.

 

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Jovem cria máquina capaz de limpar todo o plástico dos oceanos em 5 anos

Boyan Slat, 19 anos, é um estudante holandês de engenharia que combinou ambientalismo, criatividade e tecnologia para resolver questões globais de sustentabilidade. Ele trabalhou no desenvolvimento de um dispositivo chamado Ocean Cleanup Array, capaz de limpar os fluxos de plástico nos oceanos, que já acumula mais de 7 milhões de toneladas do material.

Um dos principais obstáculos é que não há fotos dos lugares mais poluídos, dificultando a escolha de onde operar, uma vez que os elementos plásticos estão espalhados por milhões de quilômetros quadrados. A máquina funcionaria como um filtro, recolhendo todo o material flutuante, armazenados em recipientes até ser recolhido para reciclagem em terra. A vida marinha continuaria segura, pois mesmo o lixo recolhido continua em contato com água, na separação eles seriam devolvidos ao mar, num processo de limpeza que levaria 5 anos.

Apesar de ser ainda um protótipo, o jovem já criou a The Ocean Cleanup Foundation, uma organização sem fins lucrativos que é responsável pelo desenvolvimento de suas tecnologias propostas, segundo site, sua invenção ajudaria a salvar centenas de milhares de animais aquáticos e diminuir os poluentes que se integram na cadeia alimentar.

Veja uma apresentação que ele fez no TEDxDelft 2012, onde fala sua incrível invenção: (Ative a legenda em português)

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Você realmente sabe como funciona a reciclagem?

Muito se fala em reciclagem, em separar o lixo e reaproveitar objetos. Mas você realmente sabe como acontece a reciclagem de casa objeto? No que ele pode se transformar e quanto tempo ele demora para se decompor caso fique na natureza?

A reciclagem de embalagens é uma atividade industrial que consiste em processar uma matéria-prima transformando-a em outra matéria-prima com maior valor agregado que posteriormente é usada como novo produto. Essa atividade está diretamente ligada a fatores sociais, econômicos e ambientais.

Conheça os mecanismos de reciclagem de alguns tipos de embalagens:

Embalagens plásticas rígidas: são convertidas em grânulos pela trituração, e reaproveitados na forma de placas de sinalização, tubulações de esgoto, fios de eletricidade, etc.

Embalagens de metal: podem ser facilmente recicladas, é só enviá-las aos pontos de coleta. Essas embalagens passam por uma prensagem e adquirem a forma de sucata metálica e em seguida são encaminhadas para as siderúrgicas. Ela pode ser utilizada para fabricar tarugos de aço que são empregados em construções civis.

No Brasil existem muitas siderúrgicas que compram a sucata mista metálica.

Embalagens de vidro: precisam receber uma lavagem adequada e em seguida passar por um processo de trituração. Nas unidades recicladoras as embalagens são separadas por cor (âmbar, verde e branco) e depois são aquecidas e fundidas a uma temperatura acima de 1300 °C. Após esse processo podem ser utilizadas novamente.

A importância da reciclagem é um assunto que deve ser discutido por todos, pois o lixo não pode se acumular no ambiente ao ponto de não ter espaço suficiente para comportá-lo, como acontece em países que não tem planejamento.

Confira o tempo de absorção de alguns materiais pela natureza:

Jornais: ……………………………………………….2 a 6 semanas;

Embalagem de papel:…………………………….1 a 4 meses;

Pontas de cigarro:………………………………….2 anos;

Chicletes:……………………………………………..5 anos;

Nylon:………………………………………………….30 a 40 anos;

Latas de alumínio:………………………………….100 a 500 anos;

Pilhas:…………………………………………………..100 a 500 anos;

Sacos e copos de plástico: ………………………200 a 450 anos;

Garrafas e frascos de vidro:……………………..tempo indeterminado.

Quer fazer sua parte? Então comece separando o seu lixo!

Primeiramente é importante separar os resíduos secos (ou sólidos) dos úmidos e do sanitário:
– secos – materiais que podem ser reciclados – embalagens, pilhas e baterias, pneus, papéis, etc;
– úmidos – restos de comida, plantas, poeira;
– sanitários – lixo do banheiro – papel higiênico usado, absorventes, cotonetes, seringas, fraldas descartáveis, etc

Depois da seleção, cuide dos resíduos secos:
– Limpe os materiais recicláveis;
– Amasse as embalagens para diminuir o seu volume;
– Separe em sacos os vidros, plásticos, papéis e metais, que são os mais comuns;
– Baterias e lâmpadas podem ser perigosos e contaminantes. Informe-se sobre postos de coleta específicos para esses materiais.

Mesmo que sua cidade não possua coleta seletiva, você estará contribuindo com o trabalho de catadores de papel! Sempre haverá um benefício!

 

Vamos começar?

 

*Com informações de: Brasil Escola

Seis maneiras de diminuir o lixo produzido em casa

Pequenos cuidados reduzem a quantidade de materiais descartados.

Já tentou ficar um tempo sem colocar o lixo para a coleta para ver a quantidade de material acumulada? A situação fica ainda pior depois do fim de semana ou de uma festa. Pensando nisso, uma família americana já propôs até não produzir mais nenhum resíduo.
Que tal repensar o uso de embalagens e começar a desperdiçar menos? Veja abaixo dicas que podem ajudar:
1. Compre menos produtos. Pense bem se determinado produto é realmente necessário, e só depois compre.

2. Opte por produtos com menos embalagens no mercado.

3. Tente fazer produtos em casa. Fazer pães e bolos em casa, por exemplo, evita várias embalagens da panificadora.

4. Use suas próprias embalagens, como ecobags. Além disso, quando for comprar itens a granel em feiras, leve os potes que você vai usar para armazenar o produto em casa e evite o saquinho plástico. O mercado londrino Unpackaged, por exemplo, não tem nenhum tipo de embalagem para viagem: o consumidor deve trazer a sua.

5. Conserte os produtos que estragarem, como costuras em roupas ou reparos técnicos em aparelhos eletrônicos, antes de optar por comprar um novo.

6. Reutilize embalagens. Use as caixas de produtos para a organização da casa. Além disso, para famílias com crianças, é possível guardar várias embalagens para serem usadas em brincadeiras. Além de sustentável, incentiva a criatividade.

via Salve o Planeta

Designers britânicos usam lixo de SP para produzir móveis estilizados

Dois designers britânicos transformam latinhas de alumínio e óleo de cozinha, recolhidos por catadores de lixo em São Paulo, em móveis estilizados. O projeto “Can City” é uma parceria entre os ingleses Azusa Murakami e Alexander Groves, do Studio Swine, a galeria paulistana Amor de Madre, dirigido por Olívia Yassudo, e a marca de cerveja holandesa Heineken.

O mobiliário produzido está em exposição –e também à venda– na galeria Coletivo Amor de Madre (zona oeste), até 30 de abril.

A equipe derrete as latas de alumínio em um barril de chope transformado em forno com cimento. E, para fazerem isso, aproveitam o óleo de cozinha –já sem uso– de pequenos bares da região.

Além de mesas, bancos e cadeiras produzidos a partir do alumínio derretido, a equipe também confecciona luminárias com garrafas de vidro. “Nós focamos um conceito que não só dialogasse com a cidade, mas que realmente fosse possível de ser implementado dentro dos sistemas pré-existentes da capital”, afirma Olívia Yassudo.

Entre 18 e 21 de março, a exposição estará no Design Days Dubai, feira internacional de design. A cervejaria Heineken patrocina o “Can City” e inaugurará, em abril, um bar dentro da galeria, com os móveis produzidos com o material reciclado.

Bancos produzidos com alumínio derretido de latinhas
Banco é fruto da parceria entre o Coletivo Amor de Madre e os designers Azusa Murakami e Alexander Groves
Lâmpadas são produzidas a partir de garrafas de vidro
Para derreter o alumínio, os artistas reaproveitam óleo de cozinha usado em bares da região
Fornalha confeccionada a partir de barril de chopp e cimento
Entre 18 e 21 de março, a exposição estará no Design Days Dubai, feira internacional de design
A parceria entre a galeria paulistana e os artistas britânicos mistura design com sustentabilidade

6 dicas para evitar o desperdício de comida

O Brasil é um dos países que mais desperdiça alimentos no mundo. E mesmo quem tem o costume de deixar “um pouquinho” no prato ajuda a somar números aos índices expressivos de desperdício. Segundo levantamento do Instituto Akatu, um terço do que se compra de alimentos para uma casa vai para o lixo, enquanto cerca de 65 milhões de pessoas vivem com algum tipo de restrição alimentar no Brasil, de acordo com o IBGE.

Os impactos são sentidos pela sociedade e pelo meio ambiente de diversas formas, já que jogar fora o que sobrou no prato não é só se desfazer de comida, mas também desperdiçar a água e energia usados na produção e transporte desses alimentos até a mesa do consumidor. Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) mostram que a população urbana gasta em média 30% mais com alimentos que as pessoas que moram nas zonas rurais. E é nas cidades, também, que o foco de desperdício é maior.

Com atitudes simples, é possível fazer diferente:

Faça uma lista

Planeje suas compras para não colocar no carrinho mais que o necessário. Isso vale principalmente para produtos frescos como verduras e frutas, que estragam com mais facilidade. Para ajudar, anote no papel o que você ainda tem em casa e o que precisa comprar.


Olhe a data

Confira a data de validade dos alimentos e certifique-se de que você irá consumir o produto antes do vencimento.


Selecione o que vai comer

Aprenda a controlar o “olho maior que a barriga”. Em restaurantes tipo buffet, avalie o cardápio antes de colocar a comida no prato. Em casa, prefira fazer um prato menor (mesmo que repita), ao invés de enchê-lo sem a certeza de que vai chegar até o final.

 

Cozinhe sob medida

Ao congelar, divida alimentos como carnes em porções individuais, em especial se você mora sozinho ou com poucas pessoas. A tática é boa para evitar que você coloque na panela mais do que vai para o prato.

 

Compartilhe a prática com outras pessoas

Converse com pessoas próximas a você, em especial crianças; mostre a elas o quando é importante usar a consciência na hora de se alimentar.

 

Reaproveite alimentos

Use a criatividade e faça novas receitas com o que você acha que não serve pra nada. Sobras podem virar sopas, frutas maduras se transformam em geléias e mais uma infinidade de coisas. O Conselho Regional de Nutricionistas SP/MS disponibiliza em seu site receitas diferentes com o que normalmente vai para o lixo. Que tal um crepe de folhas de couve-flor ou bolinhos de talos e cascas?

 Fonte

Garoto de 7 anos monta empresa de reciclagem

Tudo começou com a ideia de recolher lixo reciclável onde o pequeno Vanis Buckholz morava. O professor sugeriu que os alunos fizessem a diferença no planeta com uma atitude simples: separar o lixo que poderia ser reciclado. Vanis começou reciclando o lixo em casa e em seguida passou a reciclar o lixo dos vizinhos. A iniciativa chamou a atenção de alguns empresários da região e com a ajuda dos pais, Vanis começou a recolher lixo de empresas da região.

Três anos depois, Vanis, que agora tem 10 anos de idade, ocupa o cargo de presidente de sua empresa My ReCycler, na Califórnia, EUA. A família acompanha de perto a empresa, que fatura em média US$ 200 com cada caminhão cheio de reciclagem. Do total, 25% é gasto com material necessário as tarefas, como sacos de lixo e desinfetantes para as mãos.

Outros 25% do lucro vão para a Project Hope Alliance, uma instituição dedicada a crianças sem teto. O restante Vanis guarda em uma poupança.

 

Mais uma história mostrando como vale a pena inserir sustentabilidade no ensino de crianças.

Restaurante utiliza o que seria descartado

Você sabia que quase metade das colheitas realizadas no mundo são simplesmente descartadas por não agradarem esteticamente? É isso mesmo, 50% dos alimentos vão para o lixo, ou no máximo para animais, por não estarem de acordo com o padrão de restaurantes!

Para mudar esse cenário, o Culinary Misfits foi criado! Lá o buffet se abastece desses alimentos que antes eram descartados, criando diversos pratos, em sua maioria vegetarianos!

Uma atitude que precisa ser copiadas em todos os lugares!

Produto para você separar seu lixo fora de casa

Verão chegando e com ele praias lotadas de pessoas que muitas vezes “esquecem” o lixo na areia.  Mas você, educado que é, acaba colocando todas as embalagens de produtos dentro da bolsa para jogar em casa.

Um novo produto promete acabar com esse problema:  o Waste-Folder é um lixo de papel reciclado, resistente à água com divisórias para reciclarmos o lixo em qualquer lugar.

Com ele você pode separar o lixo orgânico do inorgânico, além das divisórias para papel, vidro, metal e plástico.

Seja sustentável, use o jornal para fazer o seu saquinho de lixo

 

Com o fim da distribuição de sacolinhas plásticas nos supermercados de São Paulo, muitas pessoas reclamaram por não ter mais onde acondicionar o lixo. Uma boa solução para o descarte dos resíduos, em vez de comprar o sacos plásticos, pode ser o recipiente feito com jornal de ontem. Veja como é fácil

Para cada saquinho, use um caderno de jornal – em média, quatro folhas. Esse cuidado serve para evitar o vazamento de líquidos. Depois de abri-lo, dobre-o como mostram as fotos: trazendo uma das pontas superiores até o limite da base oposta

Separe a metade das folhas recém-dobradas e encaixe entre elas a parte retangular que sobrou, dobrando-a no limite, como nas imagens…

 

… o jornal ficará com o formato de um triângulo

 

 Agora, dobre a ponta do triângulo fazendo com que ela se alinhe ao ponto médio da lateral onde foram encaixadas as sobras do jornal

 

Em seguida, vire a dobradura para baixo, deixando a parte “lisa” voltada para cima

 

O jornal, posicionado com a parte sem dobras para cima, vai apresentar uma lateral reta e fechada, limitada por uma ponta de cada lado. Uma dessas extremidades é mais pontiaguda e deve ser dobrada até o limite oposto mais distante (foto à esq.). A dobradura deve ficar como na imagem à direita…

… agora, posicione o “copinho” com a lateral voltada para você, para facilitar as últimas etapas

 Pegue a metade das folhas que formam o triângulo superior e as encaixe no vão deixado pela dobradura recém feita (vide fotos)

 

 Vire novamente o conjunto.

 e encaixe as folhas restantes do triângulo superior no vão deste lado

 

 O saquinho está pronto!

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